Autor: Lusa/AO Online
“A SATA é uma empresa viável (…) e nós vamos fazer tudo para a viabilizar dentro da razoabilidade”, declarou Manuel dos Santos Cardoso, aos jornalistas.
O sindicalista falava em Ponta Delgada, à saída de uma reunião com o presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA, Luís Parreirão, no âmbito da qual lhe foi apresentado o Plano de Desenvolvimento Estratégico 2015/2020 da empresa, que foi divulgado publicamente na passada sexta-feira.
A companhia aérea SATA estima que a dívida do Governo dos Açores à empresa e os juros associados até 2020 ascenda a 77 milhões de euros, considerando que o pagamento deste montante é "determinante" para a sua recuperação financeira.
O presidente do SPAC afirmou que o encontro de hoje com a administração da SATA foi uma “primeira apresentação” e que só dirá algo mais sobre a estratégia da operadora aérea quando estiver na posse de dados mais concretos, que lhe serão fornecidos.
Manuel Cardoso considerou que a SATA tem de se “ajustar aos mercados”, reagindo assim à redução de 17 por cento no número de voos prevista no Plano de Desenvolvimento Estratégico 2015/2020 da empresa.
O sindicalista apontou que o reajustamento da estratégia comercial da operadora açoriana “vai ser parcial”, frisando que “todas as companhias têm de se ajustar aos mercados, estando a SATA a fazê-lo”.
O presidente do conselho de administração da SATA disse na sexta-feira que a transportadora aérea vai passar a privilegiar na sua operação comercial os Açores, continente, Estados Unidos da América, Canadá e Macaronésia, abandonando as rotas regulares com a Europa, por serem deficitárias.