Açoriano Oriental
Sindicato considera que redução de rotas da SATA vai gerar desemprego nos Açores
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) considera que a redução comercial de rotas e da frota por parte do grupo SATA irá traduzir-se em mais desemprego nos Açores.
Sindicato considera que redução de rotas da SATA vai gerar desemprego nos Açores

Autor: Lusa/AO Online

“Este abaixamento comercial de destinos e da própria frota da companhia unicamente irá reverter em desemprego no arquipélago dos Açores, através de trabalhadores indiretos que prestam serviços à SATA Internacional”, declara à agência Lusa o dirigente do SNPVAC Bruno Fialho.

A plataforma de sindicatos vai reunir-se segunda-feira com o presidente do conselho de administração da SATA para debater várias questões que têm implicações na vida dos trabalhadores do grupo, como a redução da frota e tripulantes, bem como a revisão do acordo de empresa, na sequência da apresentação, hoje, do Plano de Desenvolvimento Estratégico 2015/2020.

O sindicalista considera que, no que concerne à reestruturação da frota, uma vez que não há um aumento do número regular de número de voos devido à saída de dois aviões do grupo SATA, “será por aqui que se revelará a situação de decréscimo de trabalhadores”.

O presidente da SATA já admitiu uma redução de tripulantes no grupo SATA, nomeadamente na frota de longo curso, mas ressalvou que não há lugar a despedimentos diretos, mas sim ao recurso a situações de reforma e não renovação de contratos de trabalho.

No que concerne à revisão do acordo de empresa, Bruno Fialho declara que esta opção foi solicitada pelo sindicato ao conselho de administração da SATA, defendendo que, para haver flexibilização de serviços, a mesma terá que ser acompanhada de um “ajustamento por parte da empresa para melhorar as condições de trabalho dos seus colaboradores”.

O dirigente do SNPVAC considera que existem entretanto situações “mais específicas” no Plano de Desenvolvimento Estratégico 2015/2020 que “não estão bem esclarecidas por algum interesse escondido, ou por simplesmente o acionista (Governo Regional) não deixar que constassem desse plano”.

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