Açoriano Oriental
Segurança do país é importante sobretudo para os desprotegidos
O ministro da Administração Interna salientou esta segunda-feira que um país seguro é importante para todos, mas é-o sobretudo "para os mais desprotegidos e para os que se encontram em situação de maior vulnerabilidade".
Segurança do país é importante sobretudo para os desprotegidos

Autor: Lusa/AO Online

 

Miguel Macedo falava na tomada de posse do tenente-general Manuel Mateus Costa da Silva Couto como comandante-geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), sucedendo a Newton Parreira, que atingiu o limite de idade, numa cerimónia em que esteve presente o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

"Se não há liberdade sem segurança, importa afirmar que um país seguro é importante para todos, mas é sobretudo importante para os mais desprotegidos e para os que se encontram em situação de maior vulnerabilidade. A segurança é também, nesta dimensão, fator e condição de coesão social", realçou o ministro.

Miguel Macedo destacou também que, apesar da "dureza da crise, a criminalidade foi contida, a ideia de segurança nunca alastrou oeka sociedade e os porrtugueses respiraram sempre, no essencial, uma atmosfera de tranquilidade e normalidade", aludindo aos números do Relatório de Segurança Interna relativo a 2013 que indicam que a criminalidade geral teve uma redução de 6,9 por cento e a criminalidade violenta e grave uma redução de 9,5 por cento.

O ministro frisou que estes números "não permitem embandeirar em arco", mas que refletem um clima de tranquilidade e segurança que fica a "dever-se, e muito, ao profissionalismo e à dedicação" das forças e serviços de segurança, cujo desempenho considerou "exemplar".

Dirigindo-se ao novo comandante-geral da GNR, Miguel Macedo apontou a responsabilidade de dirigir uma das "mais prestigiadas instituições do Estado Português" e assinalou a "especial atenção que requer o controlo e vigilância da orla costeira, das águas interiores e de estruturas como os aeródromos por forma a fazer face a organizações criminosas com mais recursos".

No plano interno da GNR, o ministro apontou sobretudo o "desafio da modernização e da motivação".

Na sua intervenção, Mateus Couto assumiu a responsabilidade de dirigir uma força com mais de 23 mil homens e que é responsável por cerca de 94 por cento do território nacional, prometendo encarar as limitações e "aproveitar os recursos existentes, sem beliscar a operacionalidade".

Modernização de procedimentos, estreita colaboração e cooperação com as restantes forcas e serviços de segurança e uma maior aproximação da GNR aos cidadãos foram outras prioridades indicadas pelo novo comendante-geral da GNR.

Mateus Couto presidia, até agora, à Autoridade Nacional de Proteção Civil, tendo a sua escolha pelo ministro Miguel Macedo ptovocado a renúncia do segundo comandante-geral da GNR, José Caldeira.

Mateus Couto nasceu em Lisboa em 1957 e tem 36 anos de serviço, tendo sido diretor do Instituto Geográfico do Exército e comandante do Comando da Administração de Recursos Internos da GNR.

 

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