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Liga Sagres
Segundo empate caseiro do FC Porto
O Paços de Ferreira impôs ao FC Porto o segundo empate em casa na presente temporada e impediu o tetracampeão de tentar uma aproximação aos líderes, na 16ª jornada da Liga de futebol
Segundo empate caseiro do FC Porto

Autor: Lusa/Aonline

Depois de já ter empatado com o Belenenses no Dragão 1-1, o FC Porto voltou a repetir o resultado e a perder pontos em casa e teve mesmo perto de conhecer a derrota, não fosse o golo de Falcao, aos 86 minutos, depois de Maykon ter marcado para o Paços de Ferreira, aos 83.

Com um golo mal anulado a Falcao, aos 23 minutos, o FC Porto iniciou da pior forma a segunda volta da prova e, embora totalmente dominador, foi incapaz de superar o Paços de Ferreira (já tinha empatado, fora, no primeiro jogo da temporada), que apenas teve uma ocasião de golo. Eficácia a 100 por cento.

Depois do golo do empate, a equipa “azul-e-branca” criou várias oportunidades, teve a jogar com mais um por expulsão de Ozeia, após segundo amarelo mal mostrado, mas não teve capacidade, sorte ou eficácia suficientes para chegar aos 35 pontos e assim ficar a apenas um de Sporting de Braga e Benfica que, domingo, cumprem a ronda.

Ainda sem Hulk e Sapunaru, vitimas de um processo disciplinar por parte da Liga na sequência dos incidentes no Estádio da Luz, e também sem Fernando, lesionado, o treinador do FC Porto apostou em Helton, na baliza e uma linha defensiva com Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira.

Tomás Costa, pela quarta vez titular, assumiu o lugar habitualmente ocupado por Fernando, ficando também Raul Meireles e Belluschi no meio-campo, no apoio aos avançados Varela, Cristian Rodriguez e Falcao.

Do lado do Paços de Ferreira, Cássio manteve o lugar na baliza, Baiano, Ricardo, Ozeia e Danielson surgiram no desenho defensivo, enquanto Filipe Anunciação, Leonel Olímpio e Pedrinha apareceram atrás dos avançados Manuel José, Maykon e William.

Bastante aguerrido e a tentar rapidamente inaugurar o marcador no Dragão, o FC Porto surgiu destemido na abertura da segunda volta do campeonato, mas apenas aos 19 minutos esteve perto do golo pela primeira vez, num remate forte de Tomas Costa, ligeiramente ao lado.

Aos 23 minutos, a equipa liderada por Jesualdo Ferreira introduziu a bola na baliza, por intermédio de Falcao e na sequência de um passe a “rasgar” de Meireles, mas a equipa de arbitragem anulou - mal - aquele que deveria ser o golo inaugural do jogo.

Incapaz de segurar o jogo portista e muito menos de sair para o contra-ataque, o Paços de Ferreira arriscava cada vez mais sofrer um golo e, aos 31 minutos, Falcao falhou escandalosamente de cabeça, após centro perfeito de Varela, da esquerda.

No início do segundo tempo, Pedrinha ia, com um alívio defeituoso, marcando na sua baliza, mas, embora se mantivesse dominador, o FC Porto não conseguia o desiderato final, o golo.

Jesualdo Ferreira apostou então na entrada de Farias (saída de Tomas Costa), aos 60 minutos, e perdeu alguma organização no meio-campo, apesar de ter ganho maior poder de fogo na frente.

O Paços de Ferreira, que respondeu com Pizzi (estreia na Liga) para o lugar de Manuel José, tornou-se mais destemido na procura do golo, mas foi o FC Porto de novo a estar perto de marcar, aos 69 minutos, com Falcao a atirar ao lado, em excelente posição e após assistência de Farias.

Já com Mariano Gonzalez e Guarin em campo, o Paços de Ferreira finalmente chegou à baliza portista e logo com eficácia: Pizzi surgiu isolado e descaído na direita e serviu no interior da área Maykon, que, sozinho, apenas teve de empurrar para golo.

Aos 86 minutos, contudo, Falcao empatou com um grande cabeceamento, após cruzamento da esquerda de Varela.

Já no minuto 90, Bruno Alves obrigou Cássio a uma excelente defesa.

O guarda-redes do Paços de Ferreira, aliás, foi determinante na parte final do encontro, com várias defesas importantes para a manutenção do empate.

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