Açoriano Oriental
Segundo dia dos Jogos Olímpicos do Rio2016 em síntese
A queda do líder do 'ranking' mundial de ténis, o sérvio Novak Djokovic, constituiu uma das principais surpresas do segundo dia dos Jogos Olímpicos do Rio2016.
Segundo dia dos Jogos Olímpicos do Rio2016 em síntese

Autor: Lusa/AO online

 

Além da eliminação de Djokovic, realce também para a queda de mais recordes na natação, com destaque para novo recorde do britânico Adam Peaty nos 100 bruços, bem como com a obtenção de mais uma medalha do norte-americano Michael Phelps, que, ao integrar a estafeta 4x100 metros livres dos Estados Unidos, conquistou a sua 19.ª medalha de ouro, a 23.ª no total.

No ténis, e numa reedição do encontro de há quatro anos, quando se defrontaram no jogo de atribuição da medalha de bronze de Londres2012, Del Potro voltou a ser mais forte e, agora na primeira eliminatória do Rio2016, afastou Djokovic em dois equilibrados 'sets', que venceu no desempate, por 7-6 (7-4) e 7-6 (7-2).

Del Potro será assim o adversário do português João Sousa na segunda ronda do quadro masculino de ténis, depoisn de o tenista luso também ter seguido hoje em frente na prova.

A primeira jornada do ténis ficou também marcada pela eliminação das irmãs Williams, dententoras do título de pares femininos, com Serena e Venus a saírem derrotadas pela dupla checa Lucie Safarova/Barbora Strycova.

No entanto, os detentores dos títulos individuais, o britânico Andy Murray, vencedor do sérvio Viktor Troicki, e Serena Williams, que afastou a australiana Daria Gavrilova, não se deixaram surpreender e continuam na corrida a nova medalha de ouro

A natação continua em grande destaque, tendo a segunda jornada sido marcada por novos três recordes mundiais, com realce para o obtido por Adam Peaty, com o britânico a sagrar-se campeão olímpico dos 100 metros bruços e a voltar a baixar o recorde do mundo, que já tinha batido na primeira eliminatória, estabelecendo-o hoje em 57,13 segundos.

Além de Peaty, também a norte-americana Katie Ledecky esteve em grande destaque, ao 'pulverizar' o recorde do mundo dos 400 metros livres, sagrando-se campeã olímpica com a excelente marca de 3.56,46 minutos, numa jornada em que caiu também o recorde do mundo dos 100 metros mariposa, com Sarah Sjostrom a conquistar a primeira medalha de ouro feminina para a Suécia na natação e a nadar a distância em 55,48 segundos.

Grande esperança de ouro para o povo brasileiro, a seleção de futebol continua a desiludir e, mesmo co a estrela Neymar em campo, não foi além de um 0-0 frente ao Iraque, repetindo o resultado da primeira jornada frente à África do Sul e adiando para a terceira jornada a questão do apuramento para os quartos de final.

O dia ficou também marcado com a primeira medalha de sempre do Kosovo - o país só foi oficializado no movimento olímpico há três anos -, mas esta era no entanto esperada, já que a pequena delegação tinha no seu seio a grande dominadora do escalão de -52 kg do judo desde há quatro anos, Majlinda Kelmendi.

A kosovar de etnia albanesa, de 25 anos, foi campeã do mundo em 2013 e 2014, só lhe escapando o título no ano passado, ao falhar o mundial por lesão. Para que não restassem dúvidas, hoje bateu nas meias-finais a japonesa Misato Nakamura, a campeã do ano passado.

Na final de hoje, ganhou por 'yuko' à italiana Odette Giuffrida, ficando as medalhas de bronze para Nakamura e para a russa Natalia Kuziutina.

A Itália teve um dia em grande, já que ao ouro e prata do judo juntou a medalha de ouro no florete masculino e a medalha de bronze de Elisa Longo Borghini na prova de fundo de estrada de ciclismo. A campeã é a holandesa Anna Van Der Breggen e a vice-campeã a sueca Emma Johanson.

Para a história dos Jogos fica ainda o feito da saltadora chinesa Wu Minxia, quinta vez campeã, agora de parceria com Shi Tingmao, no trampolim de 3 metros, sincronizado. Wu Minxia supera assim verdadeiras lendas dos saltos para a água, como o norte-americano Greg Louganis e a sua compatriota Guo Jingjing.

Em onda de recordes esteve também a equipa sul-coreana feminina de tiro com arco, que estende para oito a série de sucessos olímpicos. Já campeã em homens na véspera, a Coreia do Sul é dominadora absoluta desde que a modalidade regressou ao programa olímpico, em 1988.

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