Açoriano Oriental
Segundo capítulo de Broken Strangers chega a Ponta Delgada
Uma Lisboa modernista, afastada da natureza e por vezes nostálgica. Os seus habitantes estão sozinhos, e sentem-se melancólicos e alienados pela cidade que, silenciosamente, habitam - é este o retrato da exposição - : "Os Dias que Passam" do artista Tiago Silva Nunes, que vai ser inaugurada ao final da tarde desta quinta-feira, na Galeria Fonseca Macedo - Arte Contemporânea, em Ponta Delgada.
Segundo capítulo de Broken Strangers chega a Ponta Delgada

Autor: Pedro Nunes Lagarto

“Os Dias que Passam” é o segundo capítulo de uma investigação fotográfica, intitulada “Broken Strangers” e aborda a solidão e a melancolia: dois sintomas em evidência na metrópole contemporânea de Lisboa.

 


A influência da arquitetura


Licenciado em arquitetura, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, de um ponto de vista ficcional, o trabalho de Tiago Silva Nunes explora a relação entre cidade, espaço e paisagem. Em declarações à Açores/TSF, Tiago Nunes defende que “a arquitetura é a arte de uma cidade”, acrescentando ainda que “a paisagem é um mundo sem arquitetura, mas com espaço”.


Em dois anos, esta é a segunda vez que o artista expõe na Galeria Fonseca Macedo, em Ponta Delgada.


A primeira foi em 2010 com a exposição “Broken Strangers (Places)”, o primeiro capítulo desta investigação fotográfica sobre a melancolia na cidade de Lisboa.


Seguir-se-ão Pequim, Rio de Janeiro e Los Angeles.

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