Açoriano Oriental
Política
Rui Matos defende revisão do acordo com Governo da República
O presidente do Partido Democrático do Atlântico (PDA), Rui Matos, defendeu hoje que deve ser revisto depois das eleições regionais de 14 de outubro o memorando de entendimento que o Governo dos Açores assinou com o Governo da República.
Rui Matos defende revisão do acordo com Governo da República

Autor: LUSA/AOnline

“Eu penso que tem de ser revisto, porque está feito de tal maneira que nos
impede de muitas decisões e retira um pouco de autonomia regional”, afirmou Rui
Matos, em entrevista à agência Lusa, acrescentando que “tal como está, o
memorando vai dificultar a ação do próximo Governo Regional”, numa referência ao
acordo que permitiu à Região ter acesso a um empréstimo estatal de 135 milhões
de euros.

Rui Matos, que também é cabeça de lista do PDA pelo círculo de S. Miguel nas
eleições regionais, afirmou acreditar que o partido vai conseguir eleger "um ou
dois deputados" para "defender os interesses dos açorianos" na Assembleia
Legislativa.

“Penso que vamos conseguir eleger, pelo menos, um ou dois deputados", afirmou
Rui Matos, acrescentando que "as pessoas estão completamente desiludidas com as
políticas do PS e PSD, que há 36 anos governam os Açores”.

Para o líder do único partido nacional com sede nos Açores, “é preciso
moralizar a política”.

O PDA, que tem um orçamento de campanha de apenas oito mil euros, tem
recorrido às redes sociais, especialmente o Twitter e o Facebook, para divulgar
as suas propostas eleitorais, frisando Rui Matos que o partido “tem que se
adaptar às novas tecnologias e ser criativo”.

Uma maior aposta na agricultura, o lançamento de pacotes promocionais
atrativos para que os emigrantes açorianos passem férias nos Açores e a criação
de uma entidade reguladora que fiscalize o preço de venda do pescado em lota,
para que “não seja sempre o distribuidor e as grandes superfícies a ficar com o
dinheiro todo”, são algumas das propostas do PDA.

Rui Matos defendeu ainda a importância do transporte marítimo entre todas as
ilhas para promover as trocas comerciais e propôs, na área da saúde, o fim das
taxas moderadoras e a centralização da compra de medicamentos para reduzir
despesas.

RME.

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