Os números do veterano suíço, de 33 anos, continuam a impressionar: ao vencer o número cinco mundial em 69 minutos, Federer somou a 70.ª vitória da temporada, um feito que alcança pela sexta vez na carreira, e a 993.ª da carreira, em 1.219 encontros.

Com dois triunfos em tantos encontros no “Torneio dos Mestres”, que reúne os oito melhores tenistas da época, Federer está mais perto das meias-finais e também de tornar-se o terceiro homem a superar a barreira do milhar de triunfos (os outros dois são Jimmy Connors, com 1.253, e Ivan Lendl, com 1.071).

"Esta época joguei apenas os grandes torneios. Basicamente, procurei títulos do Masters 1000, os Grand Slam, e por aí em diante. Nessas competições não é fácil ganhar encontros, porque os melhores ‘tipos’ estão presentes e a margem é muito pequena. Mas o mais importante para mim é estar a aproximar-me do número 1.000. É um grande número”, explicou o segundo tenista mundial.

Com sete troféus em Wimbledon, cinco no Open dos Estados Unidos, quatro no Open da Austrália e um em Roland Garros, Federer, o mais velho tenista a apurar-se para o torneio, não tem muito mais a provar, mas nem por isso deixa de ter a ambição de alcançar mais em mais, como ficou hoje demonstrado no encontro da O2 Arena de Londres frente a Nishikori.

“Fed”, que está à procura do seu sétimo título no Masters do final da época e do primeiro desde 2011, pode apurar-se ainda hoje para as meias-finais caso o canadiano Milos Raonic derrote Andy Murray esta noite, ou o britânico ganhe o encontro em três “sets”.