Autor: Lusa/AOnline
O brasileiro, infeliz nas derrotas na receção à Académica (1-2) e na vista ao Nacional (2-1), não foi opção inicial de Jorge Jesus, mas a ironia do destino fez com que o guarda-redes fosse chamado à baliza do Benfica, aos 21 minutos.
Um desentendimento entre o uruguaio Maxi Pereira e Júlio César levou Zeca a apoderar-se da bola e, com apenas o brasileiro pela frente, foi travado em falta pelo guarda-redes dentro da área.
Júlio César foi expulso com cartão vermelho direto e Jorge Jesus foi obrigado a colocar Roberto, com o argentino Salvio, que hoje se estreou na equipa campeã nacional, a sair.
Hugo Leal encarregou-se da marcação da grande penalidade e endossou a bola rasteira para a direita de Roberto, que se estirou e segurou, evitando o 1-1.
Os adeptos dispensaram aplausos e no estádio da Luz ecoou o nome de Roberto, que manteve a vantagem do Benfica, depois do primeiro golo de Cardozo nesta época, aos 04 minutos, a corresponder de cabeça a um centro de Gaitán.
Após a grande-penalidade defendida por Roberto, o Benfica, com menos uma unidade, recuperou de alguma intranquilidade e lançou-se novamente no ataque, com o Vitória de Setúbal novamente sem conseguir estender-se no terreno.
De novo num golo marcado de cabeça por Luisão, a equipa de Jorge Jesus ampliou para 2-0, escassos minutos antes do intervalo.
Pablo Aimar marcou um pontapé de canto e, tal como Cardozo no primeiro tento, Luisão surgiu sem oposição e fez o primeiro golo da temporada.
No período complementar, o Benfica manteve o controlo do encontro e, aos 56 minutos, obteve o 3-0, com Pablo Aimar a aproveitar o facto de Diego não ter segurado a bola num cruzamento tenso de Gaitán e a emendar com êxito.
Manuel Fernandes, técnico do Vitória de Setúbal, procedeu a alterações na equipa sadina – goleada por 8-1 na época passada, na Luz – e o coletivo apareceu mais vezes junto à área do Benfica, que, com 10 elementos, foi perdendo intensidade no jogo.
No entanto, a defesa “encarnada” resolveu todos os problemas e Roberto não comprometeu, uma semana após o polémico encontro da Madeira com o Nacional (2-0) que lhe custou a titularidade.