Açoriano Oriental
Ricardo Salgado é ouvido a 9 de dezembro
O ex-presidente executivo do BES, Ricardo Salgado, vai ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à gestão do banco e do Grupo Espírito Santo (GES) no próximo dia 9 de dezembro.
Ricardo Salgado é ouvido a 9 de dezembro

Autor: Lusa/AO online

 

Os deputados queriam inicialmente ouvir o ex-presidente Ricardo Salgado a 03 de dezembro, mas o calendário de audições hoje divulgado na página do parlamento na Internet, e que contempla todos os responsáveis que serão ouvidos até dia 22 de dezembro, indica que o ex-presidente do BES falará perante os deputados no dia 09, terça-feira da próxima semana, às 09:00.

Nesse mesmo dia, mas pelas 15:00, será ouvido o presidente do BESI, José Maria Ricciardi.

No dia seguinte, 10 de dezembro, quarta-feira, será a vez de Pedro Queiroz Pereira, presidente da Semapa e acionista do antigo BES, que prestará o seu depoimento aos deputados pelas 16:00, na única audição prevista para esse dia.

Na quinta-feira da próxima semana será a vez de Amilcar Pires, antigo administrador financeiro do BES e que chegou a estar indicado por Salgado para presidir ao banco.

Já a 16 de dezembro deslocar-se-ão Manuel Fernando Espírito Santo e José Manuel Espírito Santo Silva ao parlamento e no dia 17 será Pedro Mosqueira do Amaral a falar na comissão de inquérito.

Álvaro Sobrinho, no dia 18, e Joaquim Góis e Rui Silveira, no dia 22, são os últimos nomes cuja audição está já agendada.

A comissão de inquérito arrancou a 17 de novembro e tem um prazo de 120 dias, que pode eventualmente ser alargado.

Os trabalhos têm por intuito "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos, as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".

Será também avaliado, por exemplo, o funcionamento do sistema financeiro e o "processo e as condições de aplicação da medida de resolução do BdP" para o BES e a "eventual utilização, direta ou indireta, imediata ou a prazo, de dinheiros públicos".

A 03 de agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado 'bad bank' (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas) e o banco de transição que foi designado Novo Banco.

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