Açoriano Oriental
Ricardo Moura inicia época em Fafe com novo Ford Fiesta R5

Piloto micaelense vai conduzir um Fiesta R5 em tudo idêntico ao anterior, apenas com menos quilometragem. Apesar da presença na prova inaugural do Campeonato de Portugal de Ralis, o dez vezes campeão dos Açores não vai competir a totalidade do Nacional.

Leia a entrevista na íntegra na edição de quarta-feira, dia 14 de fevereiro, do Açoriano Oriental

Ricardo Moura inicia época em Fafe com novo Ford Fiesta R5

Autor: Nuno Martins Neves

O Ricardo Moura inicia esta temporada no rali Serras de Fafe. Vamos tê-lo a tempo inteiro no campeonato nacional?
Não vamos estar a tempo inteiro: à semelhança dos últimos dois anos vamos fazer uma gestão das provas em função dos interesses dos nossos patrocinadores e do budget que temos disponível para fazer as provas do nacional. E como tal, vamos em conjunto definir uma estratégia que permita aliar as provas mais mediáticas com aquelas em que temos a ideia que somos mais competitivos e, com isso, poder dar um melhor retorno possível aos nossos patrocinadores e aos Açores.
Sendo que a primeira prova de um campeonato se antevê muito competitivo: terão cerca de 20 inscritos com carros R5 e achamos que os Açores deveriam estar representados nesta prova. Associado ao facto de já termos demonstrado competitividade em Fafe, visto que nas últimas quatro edições vencemos uma vez e nas restantes três desistimos por avarias mecânicas quando éramos líderes, ou seja é uma prova que não tem sido muito positiva para nós em termos de materialização do andamento demonstrado, mas que tudo faremos para estar a um bom nível e representar de uma forma muito digna os nossos patrocinadores e a nossa Região.
Aparece na lista de inscritos do Serras de Fafe com um Ford Fiesta R5. Vai manter a viatura ou será um carro diferente?
É um carro em tudo idêntico ao que tenho usado, não há qualquer tipo de evolução. Simplesmente surgiu uma oportunidade que consideramos boa em termos de negócio: o nosso carro já tinha alguns anos (2014) e alguns campeonatos disputados, o que nos deu alguns dissabores em termos de fiabilidade, e quisemos reduzir essa probabilidade de avarias mecânicas e daí termos feito uma troca por um outro Fiesta que não é novo mas é bastante mais fresco do que aquele que tínhamos.
É um carro do ano passado, que só realizou um rali e, no fundo, essa troca surgiu não para ter um carro mais competitivo, pois são exatamente iguais, mas sim para ter um carro mais fresco, que nos dê melhores garantias de fiabilidade e foi uma boa oportunidade de negócio, onde entregamos o nosso e ficamos com um mais recente.
Falou do orçamento que tinha: não era possível mudar para o Skoda Fabia R5, um carro que esteve sempre no seu horizonte?
Não faz sentido: eu podia comprar um Skoda usado, mas para a minha agenda de ralis, estar a mudar de carro, de material sobresselente que tenho, não compensa. Eu fiz milhares de quilómetros para ter o Fiesta como quero. Mudar tudo, e com o budget disponível, não faria sentido nesta fase da minha carreira.

PUB
Regional Ver Mais
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados