O jornal i faz manchete com a palavra “FMI” sobre a imagem das duas cervejas típicas da Irlanda e de Portugal (a Guiness e a Sagres) e escreve Duas cervejas. Dois países. Um destino.

Segundo adianta, a Irlanda já está a negociar com o FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia um pacote de 100 milhões de euros e Portugal é o próximo da lista, garantem os economistas.

O tema é também destaque nos dois diários económicos, com o Jornal de Negócios a escrever "NEUROse", adiantando que a Irlanda não pediu ajuda na terça feira como queriam alguns países europeus, mas acabou por aceitar iniciar negociações técnicas com o BCE, Comissão Europeia e FMI para preparar 'rapidamente’ um programa de apoio à banca.

O jornal refere que Bruxelas considera que Portugal tem “situação muito diferente da Irlanda” e que a taxa de juro para financiar Portugal a um ano pode chegar hoje a 4 por cento.

No Diário Económico, o título principal diz "Portugal resiste, Irlanda já negoceia", explicando que a Irlanda assumiu na terça feira à noite que está a negociar com Bruxelas e o FMI ajudas para salvar a banca.

Em Lisboa, acrescenta o jornal, o Governo garante que não necessita de apoio externo.

Também o Público salienta "Portugal demarca-se da Irlanda e afasta para já necessidade de recorrer ao FMI".

De acordo com o jornal, o Governo de Dublin foi convidado pelos países da zona euro a definir com máxima urgência um programa de apoio aos seus bancos em dificuldades, sendo que as negociações vão prosseguir hoje em Bruxelas.

O Público faz, no entanto, manchete com "'Nova' NATO para um século que já não é ocidental" e refere que a cimeira de Lisboa provoca uma reposição de fronteiras e obriga a fortes medidas de segurança.

O Jornal de Notícias acrescenta que o controlo de fronteiras já teve como resultado “oito detidos, 19 impedidos de entrar e um expulso”, enquanto o Correio da Manhã diz que foram apanhados radicais nas fronteiras.

Este jornal destaca que o "Estado ganha mil milhões com tabaco", adiantando que as receitas fiscais com os cigarros disparam em 2010 e ultrapassaram um ritmo diário de 3,9 milhões entre janeiro e setembro, especificando que o imposto é de 2,7 euros por maço de 3,5 euros.

No Diário de Notícias, a manchete noticia que os “trabalhadores das câmaras querem levar autarcas a tribunal", explicando que os presidentes das autarquias que não concederam aumentos salariais consoante as avaliações de desempenho ou voltaram atrás na decisão vão ter processos de responsabilização civil.

O jornal salienta ainda que os 22 jogadores que vão compor o “duelo ibérico” valem 504 milhões de euros, 243 milhões dos quais são referentes à seleção portuguesa.

NO JN, o destaque é dado a "Grandes imobiliárias escapam à crise", já que os portugueses compram e vendem casa a preços inferiores aos de há dois anos. O jornal adianta que a banca estrangeira oferece melhores condições no crédito à habitação.

A imprensa de hoje salienta ainda outros temas como o fecho de 200 escolas no final do ano letivo e a atenção do presidente norte-americano à crise portuguesa (DN), a menor oferta nos centros de emprego e a falta de apresentação de contas de 2008 e 2009 pelo Instituto de Gestão Financeira de Infra-estruturas da Justiça, que gere os dinheiros e o património do sector (Público).

O Jornal de Negócios adianta que o concurso foto voltaico atrai 70 empresas e pode deixar EDP de fora, mas o Diário Económico garante que os franceses ganham foto voltaicas e garantem mais de 100 milhões de euros ao Estado.

A revista semanal Focus faz capa com o presidente norte-americano Barack Obama, dizendo que, desde a tomada de posse, já esteve em 24 países e fala ainda das consequências da cimeira da NATO, do novo conselho estratégico e do que vai mudar na segurança mundial.

Nos desportivos, A Bola faz manchete com o jogo entre Portugal e Espanha, escrevendo 'Bienvenidos' (mas vamos ganhar aos campeões do mundo!", enquanto o Record salienta a indefinição do jogador Izmailov já que os “Leões não o querem num rival".

O Jogo destaca um "Novo ataque [do Benfica] a Mori" para já ou no final da época.