Açoriano Oriental
Revista de imprensa nacional
A reunião de hoje entre banqueiros e Pedro Passos Coelho para pressionar o líder do PSD a viabilizar o Orçamento de Estado é destacada por vários jornais e faz manchete nos dois económicos.

Autor: Lusa/AO Online

Um dos argumentos que banqueiros como Ricardo Salgado (BES), Faria de Oliveira (CGD), Carlos Santos Ferreira (BCP) e Fernando Ulrich (BPI) vão usar é a ameaça de descida do ‘rating’ da República, diz o Jornal de Negócios (JdN), que escreve na manchete "Banca pressiona Passos Coelho a passar Orçamento".

A reunião, que vai realizar-se na sede do PSD, visa “evitar dificuldades no crédito”, complementa o Diário Económico (DE), que titula, também em manchete, "Banqueiros forçam Passos Coelho a vializar Orçamento".

A notícia está também na capa do i, segundo o qual "Passos Coelho corrige o discurso" e admite que “sem Orçamento o país ‘fica sem crédito’”.

Já o Jornal de Notícias avisa que o “PSD esclarece tabu sobre o Orçamento de Estado dentro de uma semana”.

Também a vitória, na terça feira, da seleção nacional frente à Islândia preenche várias das primeiras páginas dos diários de hoje, com o Diário de Notícias (DN) a salientar que “seleção cumpre obrigação na Islândia (3-1)" e o Jornal de Notícias (JN) a lembrar que “Portugal [está] de novo na corrida" ao apuramento para o Euro 2012.

Já o Público refere que “Portugal bate a Islândia em jogo sem brilho” e o Correio da Manhã (CM) considera que foi uma “vitória tranquila”.

Nos desportivos, o destaque é ainda maior, com o Record a afirmar que “assim até dá gosto”, o Jogo a destacar Cristiano Ronaldo “1129 dias depois” e a Bola a salientar o “regresso do rei”.

O CMafirma que 399 “políticos acumulam pensões vitalícias” e que a regalia custou 6,2 milhões de euros nos primeiros 8 meses do ano, salientando também que a nova PGR “arquivou processo de Sócrates”.

A greve geral marcada para 24 de novembro continua a preencher a atualidade, com o DN a avançar em manchete que as ”polícias ameaçam juntar-se aos protestos”.

Segundo o jornal, os cortes nos vencimentos da função pública vão afetar 18 mil dos 22 mil agentes da PSP, sendo que tanto esta força como a GNR, o SEF e a Guarda Prisional estão a equacionar formas de luta.

O DN refere ainda que a “PJ quer [Armando] Vara e mais 29 arguidos acusados” no processo ‘Face Oculta’, tendo a PJ de Aveiro entregado no Ministério Público o relatório final da investigação.

No Jn, a manchete alerta para a falta de dinheiro das Câmaras para refeições escolares e diz que o Estado ainda deve sete milhões da Ação Social Escolar.

O diário adianta que as lojas da Via Verde [estão] sobrelotadas com corrida ao ‘chip’ para as SCUT e destaca uma entrevista à ministra da Educação, na qual Maria de Lurdes Rodrigues defende mexidas no tempo de trabalho.

O Público é o único que dá grande destaque à operação de resgate dos mineiros chilenos, mostrando a cápsula que servirá de elevador e dizendo que esta é “a noite mais longa”.

A manchete do jornal é, no entanto, dedicada à eleição de Portugal para o Conselho de Segurança da ONU, dizendo que a vitória foi “tirada a ferros” e que “os votos dos PALOP surpreenderam”.

O i destaca que os médicos "especialistas vão ganhar menos que estagiários”, salientando que “há mais de 500 mil famílias no país sem médico de família” e que “nos centros de saúde, os clínicos ganham menos 1000 euros do que quando estavam em formação”.

O jornal diz também que “casais com um filho e 800 euros por mês perdem apoios para comprar manuais escolares e refeições”, refere que os “hipermercados conquistam à Galp 10 por cento do mercado” e que o “Estado cortou 4 milhões nos salários de gestores públicos”.

Os económicos falam ainda da greve geral, com o DE a dizer que EDP, Galp, águas de Portugal e REN vão aderir, e da EDP, cujo presidente afirma no Negócios que “a incerteza sobre o Orçamento é intolerável”.

O JdN adianta também que as ‘holdings’ perdem isenção de IRC nos lucros recebidos e que as “pensões dos bancários vão refletir descontos antigos para a Previdência”.

Já o DE salienta que o “pagamento da dívida de Angola às construtoras [está] retido no país e que a “EDP admite abrir capital das eólicas a novos acionistas”.

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