“Condenados” é a palavra que se pode ler nas primeiras páginas dos jornais de hoje, com o Diário de Notícias a destacar a acusação de Carlos Cruz: “Este processo é uma mentira”.

Este jornal ocupa a sua primeira página praticamente com o caso, destacando as penas com que os arguidos foram condenados, dando ainda destaque ao empate entre as seleções de futebol de Portugal e do Chipre (4-4).

O Correio da manhã escreve “todos condenados” em primeira página, onde se vê uma fotografia do apresentador Carlos cruz, condenado a sete anos de prisão, “em lágrimas depois de conhecida a pena”.

O empate de Portugal com o Chipre também tem honras de primeira página neste matutino.

No Público, a manchete é igualmente preenchida com o caso Casa Pia, lendo-se que “recursos travam prisão”.

Este jornal divulga ainda que “hospitais não cumprem prazos para consultas”, numa referência à lei que obriga hospitais e centros de saúde a definir tempos máximos de resposta para consultas e que não estará a ser cumprida.

“Condenados, a guerra segue dentro de momentos” é a manchete do jornal i que hoje publica uma entrevista com Paulo Rangel, do PSD.

O Jornal de Notícias escreve “condenados, mas ninguém vai preso” numa primeira página com as fotografias dos condenados por pedofilia no processo Casa Pia e as respetivas penas.

O Expresso publica uma entrevista a um dos condenados neste processo, o apresentador Carlos Cruz, na qual este afirma que foi “uma espécie de balão de ensaio para [os juízes] prenderem o dr. Paulo Pedroso e o dr. Ferro Rodrigues, que eram as cabeças do PS nessa altura”.

Uma outra entrevista, ao líder do PSD, Passos Coelho, faz manchete neste semanário e na qual o social democrata afirma: “Se quiséssemos, o Governo já tinha caído”.

A condenação de seis arguidos no processo Casa Pia também merece destaque na edição do Diário Económico que escreve, em manchete, que a “Endesa oferece descontos na conta da luz para ganhar clientes à EDP”.

Um amargo empate por 4-4 entre as seleções de Portugal e do Chipre enchem hoje as primeiras páginas dos jornais desportivos, com A Bola e o Record quase em uníssono a escreverem “não gozem mais com o povo” e “andam a gozar connosco”, respetivamente.

O jogo escreve que “… e ninguém vai preso”, chamando à partida “o desastre”.