Açoriano Oriental
Presépios com barro, conchas e muita paixão
Seja para consumo pessoal ou para venda Lúcia Mortágua já elaborou dezenas de presépios com diversos materiais
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Autor: Pedro Lagarto/Joana Melo
Lúcia Mortágua, natural de Aveiros, vive em Ponta Delgada há 28 anos e revela que, apesar de elaborar outros enfeites decorativos, o seu forte é os presépios.

 

Quando questionada sobre  como surgiu este gosto conta que nasceu numa família humilde e que sempre gostou do presépio porque “naquela altura o menino Jesus era quem nos trazia as prendas, não se falava no pai Natal.”

 

Explica que aos dez anos fez o primeiro presépio de Natal com a ajuda do seu irmão e a partir daí, e enquanto vivia em casa dos pais, era ela quem realizava  o presépio.

 

“Acho que foi também o elogio que me deram, porque naquela altura ficou bonito”, acrescenta.

 

Atualmente, Lúcia Mortágua tem 50 anos e nos tempos livres dedica-se à elaboração de presépios, como também de outros enfeites decorativos, algumas dessas peças para venda.

 

Para esta quadra natalícia elaborou um presépio com mais de duas dezenas de imagens para si.

 

Para além da tradicional gruta onde nasceu o menino Jesus as imagens  retratam desde a matança do porco até às mulheres que iam buscar água ao poço nos  jarros de barro.

 

Para a realização do presépio a artesã utiliza fungos de eucalipto, musgo, pedra vermelha, cortiça e ainda areia branca, onde colocou os três reis magos.
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