Autor: Lusa / AO online
A proposta, apresentada pelo presidente dos Autarcas Social Democratas (ASD), Manuel Frexes, e que tinha como primeiro subscritor o presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, teve 303 votos favoráveis, 104 contra e 35 abstenções, mas foi rejeitada pela mesa por não se verificar o quórum mínimo para a votação.
Pedro Santana Lopes tinha inicialmente apresentado uma proposta com o mesmo objetivo, que hoje de manhã retirou manifestando o seu apoio à proposta de Manuel Frexes e António Capucho.
No total, votaram 442 delegados, quando o mínimo necessário seriam 457 (metade mais um dos delegados com direito de voto).
Esta proposta só teria efeitos a 1 de Maio de 2010, ou seja, não se aplicaria nas diretas de 26 de março.
Segundo esta proposta, no caso da eleição direta do presidente do PSD seria eleito "o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tal os votos em branco".
"Se nenhum candidato obtiver esse número de votos, realizar-se-á um segundo sufrágio" ao qual "concorrerão apenas os dois candidatos mais votados que não tenham retirado a candidatura", referia o texto hoje rejeitado.