Zapatero vincou que o objectivo da recuperação económica deve ser concretizado através das empresas e dos trabalhadores, devendo as primeiras ser mais produtivas e os segundos mais capacitados, segundo noticia a edição online do diário espanhol El Mundo.

Para o primeiro-ministro espanhol, a Europa necessita de mudanças "mais profundas" e é desejável que os cidadãos se sintam "mais próximos das instituições".

"A extensão do princípio de igualdade entre homens e mulheres e a consolidação de novos direitos de cidadania serão tarefas especiais nestes seis meses", refere Zapatero, na página online da presidência espanhola da União Europeia.

O recém-aprovado Tratado de Lisboa, diz Zapatero, permitirá à Europa ser "mais eficaz e dinâmica", e a União Europeia trabalhará para "unir mais os europeus" e conquistar "mais apoio dos cidadãos".

Trezentas reuniões, várias cimeiras e uma agenda intensa de temas quentes, como a economia, o ambiente e a aplicação do Tratado de Lisboa, configuram, a partir de hoje, o semestre da presidência espanhola da UE.

Nos últimos meses, o executivo espanhol tem-se multiplicado em contactos para cimentar o que Madrid reconhece ser uma ambiciosa agenda, dominada pela recuperação económica, pelo novo cenário institucional do país e pela entrada em vigor do Tratado de Lisboa.