Autor: Lusa/Açoriano Oriental
A rainha reuniu-se com voluntários e expressou a sua solidariedade com as famílias das vítimas do incêndio, que fez pelo menos 17 vítimas mortais.
Por sua vez, a primeira-ministra britânica, Theresa May, realizou hoje uma visita privada a um hospital na capital para obter informações sobre o estado de alguns dos feridos no incêndio.
Até ao momento estão confirmados 17 mortos pelo fogo que destruiu o edifício de 24 andares, no qual viviam entre 400 e 600 pessoas, mas as autoridades estimam que o número possa subir.
Vinte e quatro pessoas continuam hospitalizadas, 12 das quais em “estado crítico”, devido ao incêndio de quarta-feira num prédio de Londres, que causou 17 mortos, informou hoje o Serviço Nacional de Saúde britânico.
Segundo a mesma fonte, os feridos estão a ser tratados em quatro hospitais da capital britânica.
Os serviços de emergência falam de “dezenas” de desaparecidos no acidente e meios de comunicação especulam hoje que o incêndio na torre Grenfell – com 24 andares, 120 apartamentos e entre 400 e 600 moradores – pode ter causado “mais de 150 mortos”.
No entanto, a polícia estimou que o número de vítimas mortais não será superior a 100, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
O presidente da câmara de Londres, Sadiq Khan, exigiu na quinta-feira a publicação, ainda "este verão", do relatório preliminar sobre o incêndio no edifício Grenfell, algumas horas depois de a primeira-ministra britânica, Theresa May, ter anunciado uma investigação oficial sobre o sinistro.
Especialistas questionaram o revestimento do edifício, colocado em 2015, pois continha polietileno, o que poderia explicar a rapidez com que se propagou o fogo.
Dez portugueses residiam em três apartamentos do prédio que ardeu. Duas crianças portuguesas estão internadas, mas fora de perigo, tendo os pais sido também assistidos, segundo disse à Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.