Autor: Lusa/AO online
Investigadores do Instituto para o Ambiente da Academia de Ciências chinesa estão a realizar medições para comprovar a efetividade do mecanismo, que está a operar desde o ano passado, avançou o jornal de Hong Kong South China Morning Post.
O purificador consiste numa torre e um conjunto de estufas em redor, que ocupam uma superfície equivalente a meio campo de futebol.
A torre absorve o ar poluído e encaminha-o para as estufas, onde o ar aquece e volta a subir pela parte superior do purificador, atravessando vários filtros.
O sistema emite diariamente 10 milhões de metros cúbicos de ar limpo e contribuiu para reduzir a poluição de um nível alto para moderado na zona analisada, segundo os resultados preliminares.
Nas zonas em redor da estrutura foram instalados uma dezena de estações para medir a qualidade do ar e que indicaram uma redução de 15% na concentração de partículas PM2.5, as mais finas e suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões.
A equipa vai apresentar resultados mais amplos em março, mas garantiu que os dados preliminares são "animadores".
A China é o maior emissor de gases poluentes do mundo e a poluição é responsável por milhões de mortes prematuras todos os anos no país.