Açoriano Oriental
Publicado em Jornal Oficial Programa de Vacinação dos Açores
O Programa de Vacinação dos Açores, idêntico ao nacional, foi publicado em Jornal Oficial, e a Direção Regional da Saúde recomenda o seu cumprimento, dado permitir a redução do impacto de doenças.
Publicado em Jornal Oficial Programa de Vacinação dos Açores

Autor: Lusa/Açoriano Oriental

 

Segundo informação da Secretaria Regional da Saúde, o Programa Regional de Vacinação, em tudo idêntico ao nacional, "é universal, gratuito e acessível a todas as pessoas".

"A Direção-Geral da Saúde e a Direção Regional da Saúde recomendam o seu cumprimento, uma vez que o mesmo permite reduzir o impacto das doenças alvo da vacinação na saúde do indivíduo e da população", adianta a tutela.

Entre as principais novidades do programa consta "uma nova e mais abrangente vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), que vai ser administrada às raparigas mais cedo, a partir dos 10 anos".

O documento "prevê também o fim da vacinação universal com a BCG contra a tuberculose", sendo que "apenas serão vacinadas com a BCG as crianças que pertencem a grupos de risco para a tuberculose ou as que vivem numa determinada comunidade, com uma elevada incidência da doença".

"Outra novidade consiste na junção de vacinas, com menos picadas, a administrar aos dois e seis meses de idade", esclarece a secretaria regional, explicando que "as crianças passam a receber uma vacina na qual constam a proteção contra a hepatite B, a difteria, o tétano, a tosse convulsa e a poliomielite".

"A vacina contra o tétano também vai sofrer alterações, passando a ser administrada aos 10, 25, 45 e 65 anos de idade. Após os 65 anos, a vacina volta a ser administrada de 10 em 10 anos", adianta.

O novo programa contempla ainda a vacinação das grávidas contra a tosse convulsa para a proteção dos recém-nascidos até poderem iniciar a vacinação contra esta doença, a partir dos dois meses de idade.

Por outro lado, "pretende a simplificação na toma, com a mesma eficácia, a imunização antes do nascimento, proteção individual de pessoas e grupos de risco e uma adesão informada".

O custo da aquisição de vacinas para o ano de 2017 está estimado em 1,1 milhões de euros, valor que para o Governo dos Açores "compensa largamente os custos associados ao tratamento das doenças e das suas complicações, evitando inclusive mortes".

A diretora regional da Saúde dos Açores, Tânia Cortez, sublinhou que o programa introduz "algumas vantagens", nomeadamente a administração de "um maior número de vacinas com menos picadas".

"Há ainda uma alteração ao nível das grávidas, que vão receber a vacinação contra a tosse convulsa a partir das 22 semanas gratuitamente, o que não estava a acontecer", destacou a responsável.

O programa inclui ainda uma vacinação, que será administrada no primeiro ano de vida dos bebés, que garante proteção para seis doenças, sendo que no anterior plano era para cinco doenças.

A vacina contra o meningococo, bactéria que pode provocar infeções graves, como a meningite, vai ser disponibilizada à população de risco, como crianças que tenham algum atraso devido a complicações no parto ou antecedentes de exposição à meningite, referiu Tânia Cortez.

O novo plano entra em vigor na sexta-feira, mas as vacinas são administradas de acordo com este esquema de vacinação desde 01 de janeiro de 2017.

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