Segundo nota do PSD este plano de contingência, a formalizar entre o Governo Regional e o Governo da República, é a forma de “minimizar o impacto da redução no número de trabalhadores portugueses da Base das Lajes, no fundo a única contrapartida que beneficia os Açores e a ilha Terceira no âmbito da presença norte-americana naquela estrutura”.

Esta afirmação foi feita pelo vice-presidente do grupo parlamentar social-democrata, António Ventura, após uma reunião dos deputados do PSD eleitos pela Terceira com a União de Sindicatos de Angra do Heroísmo.

O vice-presidente do grupo parlamentar social-democrata afirmou que “os empregos existentes são, efetivamente, o benefício real para a nossa população, não interessando se há ou não contrapartidas materiais. Não podemos aceitar trocar equipamentos por postos de trabalho”.

Para António Ventura, “ceder noutros campos de eventuais acordos ou contratos seria ceder no plano da humanização das políticas, porque é mesmo de opções políticas, tomadas pelos norte-americanos, que estamos a tratar com todo este processo em curso”, referiu.

“Depois de 70 anos de presença nas Lajes, é impensável que esta redução de trabalhadores aconteça, de forma a que não sejam propostas alternativas. E essa deve continuar a ser a nossa principal preocupação, daí que o PSD continue a defender uma participação alargada em todo o tipo de negociações, cabendo naturalmente aos órgãos de poder a defesa intransigente de várias centenas de trabalhadores portugueses”, concluiu.