Açoriano Oriental
PSD ouviu discurso "muito mobilizador" e com "grande sentimento de unidade"
O líder parlamentar do PSD considerou que a intervenção hoje do novo Presidente da República teve "grande sentimento de unidade nacional" e foi um discurso "muito mobilizador" para as tarefas dos políticos e de todos os portugueses.
PSD ouviu discurso "muito mobilizador" e com "grande sentimento de unidade"

Autor: Lusa/AO Online

"Foi uma intervenção preenchida com grande sentimento de unidade nacional, com uma grande esperança na capacidade reformadora do povo português, na sua capacidade de se reinventar e enfrentar os desafios que tem pela frente do ponto de vista económico e social, para fazermos um país mais igual, que garanta oportunidades a todos", afirmou Luís Montenegro.

Falando aos jornalistas no parlamento, depois da posse de Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Montenegro considerou tratar-se de "um discurso muito mobilizador para as tarefas que cabem a todos, aos políticos, mas também a todos os portugueses".

Confrontado com os apelos ao consenso, o presidente do grupo parlamentar do PSD respondeu que a "legislatura não começou bem a esse propósito" e lembrou "que foram invertidas várias tradições da democracia e do respeito pela vontade popular expressa em eleições".

"Isso não nos inibe de sermos uma oposição responsável, uma oposição que visa apresentar aos portugueses alternativas políticas sólidas, consistentes, que garantam mais estabilidade social e económica, que garantam aquilo de que o senhor Presidente da República referiu no seu discurso, que é aproveitar as capacidades do nosso povo, das nossas instituições e criarmos condições para termos um país mais desenvolvido", sustentou.

"Nós cumpriremos esse papel, hoje na oposição, nas próximas eleições podemos readquirir a capacidade de governar o país", acrescentou.

Luís Montenegro quis fazer também uma "saudação muito especial" ao antigo Presidente, Aníbal Cavaco Silva, sublinhando que foi "uma personalidade que foi objetivamente muito importante para a manutenção da coesão social em Portugal, para manter os equilíbrios de poder e dos poderes que a Constituição prevê, e que foi ele próprio a personalidade que mais sufragada foi em eleições".

 

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