Açoriano Oriental
PSD consternado com "profunda perda para Portugal"
O PSD manifestou hoje "enorme consternação" pela morte do neurocirurgião João Lobo Antunes, uma "profunda perda para Portugal" de "um dos mais brilhantes médicos e docentes universitários portugueses" e de "uma personalidade de referência na sociedade portuguesa"

Autor: LUSA/AO online

O neurocirurgião João Lobo Antunes faleceu hoje aos 72 anos, tendo o PSD enviado às redações uma nota de pesar onde manifesta uma "enorme consternação".

"O Prof. Doutor João Lobo Antunes foi, ao nível profissional, um dos mais brilhantes médicos e docentes universitários portugueses, com uma carreira notável no domínio da neurocirurgia, desenvolvida quer em Portugal, quer nos Estados Unidos da América, marcada muito justamente pela atribuição de um número significativo de prémios e distinções", sublinha.

O PSD considera que a presença e a influência de João Lobo Antunes ultrapassam a área profissional a que dedicou toda a vida, tendo sido "uma personalidade de referência na sociedade portuguesa, que deixa, no plano cultural, um legado com um conteúdo e um alcance únicos".

"Neste momento que é de profunda perda para Portugal e para todos os Portugueses, o Partido Social Democrata endereça à família do Prof. Doutor João Lobo Antunes a manifestação do seu mais profundo pesar e as suas mais sentidas condolências", afirma.

O partido liderado por Pedro Passos Coelho destaca ainda a "profunda cultura humanista" de Lobo Antunes, refletida nos seus múltiplos escritos e na forma como assumiu "o seu envolvimento cívico e político em funções como as de mandatário nacional das candidaturas presidenciais de Jorge Sampaio e de Cavaco Silva, de Conselheiro de Estado ou de Presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

Licenciado em Medicina pela Universidade de Lisboa com uma média final de 19,47 valores, foi professor catedrático de neurocirurgia da Faculdade de Medicina de Lisboa e foi diretor de serviço de neurocirurgia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Prémio Pessoa em 1996, no último de 25 de Abril recebeu do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

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