Segundo o documento, cuja votação registou a abstenção do PS e da Coligação Santa Clara Vida Nova e os votos contra de CDS/PP e BE, a maior autarquia açoriana prevê uma despesa corrente no próximo ano de 27,5 milhões de euros, estimando os gastos de investimentos em 24,7 milhões.

Para a presidente da autarquia, o plano de investimentos aprovado surge limitado pela redução de receitas “imposta pelo Orçamento do Estado” e pelas “dívidas” e “ameaças” do Governo da República em matéria de transferências relativas ao IRS.

Apesar desses condicionalismos, a Câmara Municipal de Ponta Delgada “vai continuar a cumprir com os seus compromissos com os fornecedores”, limitando-se “a atualizar as taxas municipais em valor meramente equivalente à inflação estimada para fazer face aos acréscimos reais da despesa”, garantiu Berta Cabral.

Segundo acrescentou, a par da importância atribuída ao apoio social, os investimentos programados pelo município têm em conta a necessidade de “aproveitamento dos fundos comunitários para dar início a obras estruturantes em seis escolas do 1.º ciclo do ensino básico e a garantia de continuidade de obras prioritárias na cidade e nas freguesias do concelho”.