Autor: Lusa/AO online
"Há alguns fatores que nos deixam alguma esperança para o futuro próximo. Gostaria de destacar três deles: o aumento do salário mínimo, a liberalização dos transportes aéreos e a consequente descida das tarifas aéreas para os Açores e também a reposição do diferencial fiscal. É evidente que nenhum destes pontos tem a ver com o Governo Regional", frisou Duarte Freitas.
O líder regional social-democrata falava, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com os dirigentes da UGT/Açores, em Angra do Heroísmo.
Duarte Freitas destacou o papel do Governo da República nestes três motivos de "esperança" para os Açores e disse esperar que o executivo açoriano saiba aproveitar as oportunidades.
"Queira agora o Governo Regional saber aplicar bem estas oportunidades e também saber aplicar melhor do que aquilo que tem feito as verbas do plano e orçamento. Certamente poderemos ter mais esperança para 2015 apesar das políticas do Governo Regional do PS", salientou.
O líder regional social-democrata realçou que graças ao Governo da República "finalmente foi descongelado o salário mínimo que estava congelado desde o tempo do malfadado consulado de José Sócrates".
Em relação às tarifas aéreas, Duarte Freitas disse que o Governo Regional não queria a liberalização do espaço aéreo, mas graças ao Governo da República os residentes e os turistas terão "tarifas mais baratas".
O líder regional social-democrata destacou ainda a reposição do diferencial fiscal entre o continente e a região, que disse ter sido uma "luta do PSD/Açores".
"Vamos ter a possibilidade de termos impostos mais baixos nos Açores, por exemplo, o IVA vai baixar, o IRS vai baixar, o IRC vai baixar, se assim o Governo Regional quiser", frisou.
Duarte Freitas não revelou o sentido de voto do PSD no plano e orçamento da região, mas disse que o executivo socialista tem de explicar como é que todos os anos apresenta o maior plano e orçamento de sempre e a região vive "a maior crise social e económica de sempre".
"Se não tivesse o Governo Regional todo o dinheiro que diz que tem tido não anunciava os maiores planos e orçamentos de sempre e aquilo que continua por explicar da parte de quem nos governa é como é que elogiando tanto os planos de serem os maiores de sempre todos os anos, chegamos à maior crise social e económica de sempre", criticou.