Açoriano Oriental
Proteção Civil dos Açores registou menos 1.296 ocorrências em 2016
O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) registou 35.236 ocorrências em 2016, menos 1.296 que no ano anterior, sendo a esmagadora maioria na área da saúde, foi hoje revelado.
Proteção Civil dos Açores registou menos 1.296 ocorrências em 2016

Autor: Lusa/AO Online

 

Dados disponibilizados pelo SRPCBA à agência Lusa indicam que a assistência em saúde representou 32.943 ocorrências, 93% do total.

A assistência e prevenção a atividades humanas (597), acidentes (323) e incêndios rurais (267) são as tipologias de ocorrências que se seguem, destacando-se, ainda, os falsos alarmes, 442 no total.

O SRPCB adianta que o ano passado deu resposta a 28.074 chamadas para as linhas de Emergência Médica e Saúde Açores, quando em 2015 o número foi de 26.317.

A Proteção Civil açoriana, que tem sede em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, esclarece ainda que no ano passado 42% das 53.774 chamadas para o número de emergência nacional – 112 – foram falsas.

“No que respeita a chamadas falsas, o 112 registou um total de 22.796, sendo que estas dizem respeito a chamadas que não resultaram em saídas de meios para o terreno, nomeadamente ligações sem estabelecimento de contacto ou semelhantes”, refere o serviço regional, frisando que estes dados foram fornecidos pela PSP, dado que o 112 é gerido por esta força policial.

De acordo com o SRPCBA, que cita a PSP, foi insignificante o número de situações em que foram acionados meios sem ocorrência.

Face ao “número considerável de chamadas inválidas ou falsas registadas”, o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, Carlos Neves, alerta a população para a necessidade de uma “correta utilização do número de emergência 112”.

“Só se deve ligar o número de socorro em circunstâncias que realmente se justifiquem, nomeadamente, em situações de emergência médica, situações de incêndio, caso se verifique alguém em perigo ou exista grave risco para a segurança de pessoas ou bens, se estiver na presença de um acidente de viação envolvendo feridos ou de grave constrangimento rodoviário, entre outros casos semelhantes”, frisou Carlos Neves.

O responsável, que assumiu há cerca de um mês a presidência do SRPCBA, salientou que “a boa utilização do número de emergência é fundamental para a prestação de um bom serviço por parte dos assistentes”.

“O 112 não deve ser utilizado para obter informações sobre o trânsito, previsões meteorológicas, informações gerais e consultas”, adiantou Carlos Neves, destacando que “as chamadas desnecessárias podem sobrecarregar o sistema e colocar em risco a vida daqueles que realmente precisam de ajuda de emergência”.

 

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