Açoriano Oriental
Programa da UE financia dispositivo de baixo custo para teste ao HIV
O programa de investigação da União Europeia "InnovFin Doenças Infecciosas" vai emprestar 10 milhões de euros a uma empresa sueca para o desenvolvimento de um dispositivo de teste ao HIV de baixo custo, foi hoje anunciado.

Autor: Lusa/AO Online

Em comunicado, a representação da Comissão Europeia em Portugal refere que o empréstimo concedido à empresa sueca Cavidi AB pelo Banco Europeu de Investimento é concedido ao abrigo do Horizonte 2020, o programa de investigação e inovação da União Europeia (UE) da responsabilidade do comissário europeu Carlos Moedas.

Este é o primeiro empréstimo concedido pelo subprograma “InnovFin Doenças Infecciosas” desde o seu lançamento, em junho passado.

O “InnovFin Doenças Infecciosas” financia projetos de alto risco na área de doenças infecciosas para comercialização futura.

No comunicado é referido que a Cavidi AB, uma empresa de biotecnologia sueca, “desenvolveu um dispositivo de teste de HIV de baixo custo que funciona em laboratórios menos sofisticados”.

“O empréstimo permitirá agora que esta empresa desenvolva uma versão automatizada do dispositivo e lançá-la em janeiro de 2016”, é referido.

O comissário da UE para a investigação, Inovação e Ciência, Carlos Moedas, disse que “este primeiro empréstimo não só irá ajudar ao desenvolvimento de um dispositivo inovador, de baixo custo, para monitorizar o tratamento do HIV em benefício dos pacientes, mas também apoiar o crescimento de um negócio inovador”.

Carlos Moedas considerou que “este é um dos muitos exemplos de como o Horizonte 2020, o programa de financiamento da UE para investigação e inovação, aborda os principais desafios da sociedade, estimulando ao mesmo tempo a competitividade e o crescimento da Europa ".

O dispositivo permite uma deteção regular da carga viral em pacientes com HIV, mesmo em países de menor rendimento.

“A deteção correta de resistência aos medicamentos em pacientes com HIV pode ajudar a controlar a pandemia de HIV/ SIDA uma vez que a manutenção de uma carga viral baixa reduz as chances de transmissão do vírus”, pode ler-se no comunicado.

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