Autor: Lusa/AO Online
Um porta-voz da Universidade situada na cidade de Huntsville, Ray Garner, indicou à imprensa que a polícia prendeu uma pessoa e deteve uma outra após ter terminado de revistar todo o campus, que permanece cercado.
“Nesta fase, temos três mortes confirmadas e três feridos”, disse, precisando que dois dos feridos estão em estado crítico e o terceiro num estado estável.
A cadeia de televisão local WAFF, citando um responsável da polícia, afirmou que o autor do tiroteio foi uma professora, que começou a disparar imediatamente depois ter percebido, durante uma reunião no departamento de biologia, que não seria admitida para os quadros da faculdade.
A cadeia precisou que as três pessoas mortas no tiroteio eram funcionários da universidade.
O diário local Huntsville Times afirmou que as duas pessoas detidas são a professora e o seu marido.
Erin Johnson, estudante do segundo ano, disse ao jornal que uma reunião sobre biologia estava a decorrer num dos edifícios da universidade quando ouviu gritos provenientes de uma das salas.
O senador republicano do Alabama, Richard Shelby, publicou um comunicado no qual se manifestou “profundamente triste com esta horrível tragédia”, oferecendo os seus “pensamentos e orações” aos estudantes e membros da faculdade.
Este tiroteio é o último de uma longa série de tiroteios em estabelecimentos escolares aos Estados Unidos, país onde o debate sobre o porte de armas continua a dividir opiniões.
O tiroteio mais mortífero da história do país aconteceu numa universidade da Virgínia, quando, a 16 de abril de 2007, um estudante matou 32 pessoas no campus de Virginia Tech antes de se suicidar.