Autor: Lusa / AO online
Manfred Nowak, que visitou estabelecimentos prisionais em todo o mundo, diz que os presos costumam ser mantidos em condições desumanas que favorecem a transmissão do VIH/sida.
O uso de seringas para droga injectável, a partilha de lâminas de barbear, contacto sexual e tatuagens são algumas das fontes de transmissão do vírus nas prisões.
Na conferência internacional sobre sida que decorre em Viena, na Áustria, o especialista apelou aos governos para informarem os reclusos sobre o risco de infecção, realizarem testes ao VIH e criarem programas de trocas de seringas e de terapia de substituição de opiáceos.
Segundo o departamento da ONU de luta contra a droga, os casos de infecção com o VIH são muito superiores entre a população prisional do que na restante população, sendo o continente africano aquele que mais problemas tem a este nível.
A organização não-governamental Human Rights Watch realizou um estudo nas prisões na Zâmbia e concluiu que o país não dispõe sequer de programas de despistagem da sida para os novos detidos
Nas 86 prisões existentes neste país africano há apenas 14 assistentes médicos para um total de 15 300 detidos, cujas funções se limitam à distribuição de analgésicos.
Além disto, os detidos a quem é diagnosticada a infecção pelo VIH recusam submeter-se a tratamento devido a receios e insegurança.
Na Nigéria, outro exemplo apresentado pelos especialistas, é mesmo proibido distribuir preservativos nas cadeias.
O uso de seringas para droga injectável, a partilha de lâminas de barbear, contacto sexual e tatuagens são algumas das fontes de transmissão do vírus nas prisões.
Na conferência internacional sobre sida que decorre em Viena, na Áustria, o especialista apelou aos governos para informarem os reclusos sobre o risco de infecção, realizarem testes ao VIH e criarem programas de trocas de seringas e de terapia de substituição de opiáceos.
Segundo o departamento da ONU de luta contra a droga, os casos de infecção com o VIH são muito superiores entre a população prisional do que na restante população, sendo o continente africano aquele que mais problemas tem a este nível.
A organização não-governamental Human Rights Watch realizou um estudo nas prisões na Zâmbia e concluiu que o país não dispõe sequer de programas de despistagem da sida para os novos detidos
Nas 86 prisões existentes neste país africano há apenas 14 assistentes médicos para um total de 15 300 detidos, cujas funções se limitam à distribuição de analgésicos.
Além disto, os detidos a quem é diagnosticada a infecção pelo VIH recusam submeter-se a tratamento devido a receios e insegurança.
Na Nigéria, outro exemplo apresentado pelos especialistas, é mesmo proibido distribuir preservativos nas cadeias.