Açoriano Oriental
Primeiros funerais das vítimas dos atentados em Bruxelas devem decorrer no final da semana
As primeiras cerimónias de vítimas dos atentados de há uma semana, em Bruxelas, deverão acontecer no final da semana, uma vez que já foram identificadas pelas autoridades, que não completaram esse trabalho em três dos 35 mortos.
 Primeiros funerais das vítimas dos atentados em Bruxelas devem decorrer no final da semana

Autor: Lusa/AO online

 

Segundo a imprensa local, a família de um jovem de 20 anos informou que iria doar os órgãos da vítima, enquanto deverá decorrer sexta-feira o funeral de uma italiana funcionária da Comissão Europeia, de 48 anos, assim como de uma produtora musical em Bruxelas, de 29 anos.

Passados oito dias das explosões no aeroporto de Bruxelas e na estação de metropolitano Maelbeek está a decorrer uma comissão parlamentar, na capital belga, com a presença dos ministros da Justiça e do Interior, Koen Geens e Jan Jambon, respetivamente.

Na comissão sobre terrorismo estão em cima da mesa algumas propostas como a possibilidade de operações policiais 24 sobre 24 horas e a criação de um banco comum de dados nos processos sobre terrorismo.

A nível do Parlamento Europeu foi diminuído o nível de alerta, mas mantendo normas de segurança reforçadas, como revistas suplementares e suspensão de reuniões e manifestações por eurodeputados a título pessoal.

A imprensa local tem destacado ainda a garantia de inocência dada por Fayçal Cheffou, através do seu advogado, depois da libertação do homem que chegou a ser dado como o terceiro homem implicado nas explosões do aeroporto.

À RTBF, o advogado Olivier Martins garantiu haver um álibi através do telefone e que coloca o homem em casa, em vez do aeroporto de Zaventem, onde dois bombistas suicidas se fizeram explodir pelas 08:00 locais da passada terça-feira.

Fayçal Cheffou tinha sido até segunda-feira o único acusado nos atentados que causaram 35 mortos e 340 feridos, depois de alegadamente identificado pelo motorista de táxi que transportou os terroristas ao aeroporto.

As autoridades justificaram a sua libertação com a falta de verificação de indícios, ao não encontrarem correspondências de ADN, por exemplo.

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