Autor: Lusa/Açoriano Oriental
“O objetivo é fomentar a instalação de empresas num espaço adequado e criar postos de trabalho”, afirmou à agência Lusa Manuel Avelar Santos, salientando que aumentar o emprego nesta ilha do grupo central “tem uma importância muito grande para a fixação de jovens e para o combate à desertificação”.
Segundo Manuel Avelar Santos, o parque empresarial, na zona do Quitadouro, vai ter 18 lotes, distribuídos por 33 mil metros quadrados e a obra tem um prazo de execução de 365 dias.
No local já estão instaladas uma carpintaria e uma queijaria, “havendo outras empresas que já contactaram a câmara manifestando interesse em ocupar lotes”, referiu o responsável.
“A obra está candidatada a fundos comunitários e esperamos ter o máximo de comparticipação, 85 por cento”, declarou o autarca socialista, convicto de que este, além de ser o primeiro parque empresarial do concelho, “será o único por muitos anos”.
A este propósito afirmou que na ilha, com um único concelho - Santa Cruz da Graciosa - e quatro freguesias, moram cerca de 4.200 habitantes.
“Se não for o financiamento de fundos comunitários só podemos fazer uma obra por ano e este ano temos a rede de abastecimento de água, também investimento de um milhão de euros”, declarou, explicando que o orçamento municipal para este ano é de 5,5 milhões de euros.
Explicando que o município tem “receitas de impostos diminutas”, o presidente da Câmara da Santa Cruz da Graciosa deu conta de que o município não lançou derrama, “uma forma indireta de ajudar os empresários”, e tem IMI familiar.