Açoriano Oriental
Primeiro-ministro recusa alinhar com pedido de demissão do governador do Banco de Portugal
O primeiro-ministro rejeitou hoje alinhar com a exigência de demissão do governador do Banco de Portugal, alegando que recusa antecipar conclusões da comissão parlamentar de inquérito sobre o Banif e que deve haver normalidade no relacionamento institucional.

Autor: Lusa/AO Online

 

António Costa falava aos jornalistas no final do debate quinzenal na Assembleia da República, depois de confrontado com declarações do secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, que considerou que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, teve uma falha "grave" de responsabilidade na resolução do caso Banif.

"Temos de aprender a trabalhar com as instituições com normalidade e o relacionamento que o Governo tem tido, quer com o parlamento, quer com os presidentes da República (o anterior e o atual), é um bom exemplo de como deve ser a normalidade das relações institucionais - e também com o Banco de Portugal. O senhor governador [Carlos Costa] tem um mandato de cinco anos que lhe foi conferido pelo anterior Governo [PSD/CDS-PP] e é uma função inamovível salvo no quadro legal", respondeu António Costa.

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