Autor: Lusa / AO online
Este primeiro espectro directo foi conseguido no estudo de um sistema planetário triplo, que se parece a uma versão aumentada da família de planetas em órbita no sistema solar.
“O espectro de um planeta é como uma impressão digital. Fornece-nos informação importante acerca dos elementos químicos que se encontram na sua atmosfera”, explicou Markus Janson, investigador da Universidade de Toronto e autor do artigo sobre a descoberta publicado no Astrophysical Journal.
O astrónomo acrescentou que agora se pode compreender melhor como é que o planeta se formou e futuramente “descobrir possíveis marcas da presença de vida”.
O espectro obtido é de um exoplaneta (planeta extra-solar) gigante na órbita de HR 8799, uma estrela muito jovem e brilhante. O sistema está a cerca de 130 anos-luz da Terra.
Trata-se da primeira vez que o espectro de um exoplaneta orbitando uma estrela normal do tipo solar foi obtido de maneira directa. No passado, apenas se conseguiam através de um telescópio espacial, que observasse a passagem de um exoplaneta por detrás da estrela hospedeira, num chamado “eclipse exoplanetário”.
A descoberta foi possível graças ao NACO, um instrumento que trabalha no infravermelho, montado no denominado Very Large Telescope do ESO (VLT).
Espera-se conseguir imagens e espectros ainda mais precisos de exoplanetas gigantes com o instrumento de próxima geração SPHERE, que será instalado no VLT em 2011, e com o European Extremely Large Telescope.
“O espectro de um planeta é como uma impressão digital. Fornece-nos informação importante acerca dos elementos químicos que se encontram na sua atmosfera”, explicou Markus Janson, investigador da Universidade de Toronto e autor do artigo sobre a descoberta publicado no Astrophysical Journal.
O astrónomo acrescentou que agora se pode compreender melhor como é que o planeta se formou e futuramente “descobrir possíveis marcas da presença de vida”.
O espectro obtido é de um exoplaneta (planeta extra-solar) gigante na órbita de HR 8799, uma estrela muito jovem e brilhante. O sistema está a cerca de 130 anos-luz da Terra.
Trata-se da primeira vez que o espectro de um exoplaneta orbitando uma estrela normal do tipo solar foi obtido de maneira directa. No passado, apenas se conseguiam através de um telescópio espacial, que observasse a passagem de um exoplaneta por detrás da estrela hospedeira, num chamado “eclipse exoplanetário”.
A descoberta foi possível graças ao NACO, um instrumento que trabalha no infravermelho, montado no denominado Very Large Telescope do ESO (VLT).
Espera-se conseguir imagens e espectros ainda mais precisos de exoplanetas gigantes com o instrumento de próxima geração SPHERE, que será instalado no VLT em 2011, e com o European Extremely Large Telescope.