Açoriano Oriental
Presumíveis 'etarras' não ofereceram resistência e já não possuíam qualquer arma
Os dois espanhóis detidos em Moncorvo suspeitos de pertencerem à ETA não ofereceram resistência e já não possuíam qualquer arma na altura das suas detenções.

Autor: Lusa / AO online

Segundo fonte que esteve envolvida na operação que montou um cerco na zona da Torre de Moncorvo, o homem que seguia no jipe da Guarda Civil, entretanto furtado em território espanhol, foi interceptado já na vila de Moncorvo, depois de ser visto passar no entroncamento de Larinho.

Equipas da Guarda civil espanhola, mantiveram-se no encalce dos suspeitos ainda em território português.

Em plena Torre de Moncorvo, a GNR terá obrigado a parar o referido jipe com fogo intimidatório, pelo que o suspeito em fuga não mostrou qualquer resistência nem possuía nenhuma arma, segundo a mesma fonte.

Sobre a presumível 'etarra' Iratxe Yáñez Ortiz de Barron, foi já detida na estrada que liga Torre de Moncorvo ao Pocinho (Vila Nova de Foz Côa), tendo sido levada igualmente para o posto da GNR, disse a mesma fonte militar.

Os dois suspeitos passaram a noite no posto, foram tratados como os demais, refere a mesma fonte, e não proferiram qualquer palavra.

Em comunicado, o Ministério do Interior espanhol explicou que esta operação teve início na noite de sábado, quando as autoridades espanholas detiveram uma carrinha com explosivos junto à fronteira com Portugal.

O Governo afirma que a carrinha - que era conduzida por Garcia Arrieta, estava carregada com explosivos e levantara suspeitas por ter matrícula francesa - foi interceptada em Bermillo de Sayago (Zamora), num ponto de controlo da Guarda Civil.

Enquanto os agentes inspeccionavam a carrinha, o condutor entrou no carro de patrulha policial e fugiu em direcção a Portugal.

Neste automóvel, que tinha matrícula francesa e vária documentação falsa (passaportes e bilhetes de identidade), seguia Iratxe Yáñez Ortiz de Barron, com antecedentes por ter reunido informações sobre eventuais alvos políticos, militares ou policiais da ETA.

Na carrinha interceptada em Espanha foram encontrados cerca de 10 quilos de explosivos, bidões e material para fabrico de engenhos explosivos, três armas de vários calibres, documentação variada e matrículas francesas.

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