Autor: Lusa/AO online
Qualificando o acidente como “uma tragédia”, Putin sublinhou ter ficado demonstrada a “necessidade de uma solução urgente e pacífica para a crise com a Ucrânia”.
A posição do Presidente russo foi tomada numa conversa telefónica com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, informou o Kremlin em comunicado.
Das 298 vítimas do acidente com o avião malaio, 154 eram holandesas.
Na mesma conversa, Putin defendeu também ser preciso fazer “uma investigação minuciosa e objetiva ao desastre".
A primeira reação da Rússia ao acidente foi considerada pelo primeiro-ministro australiano como “muito, muito insatisfatória”.
De acordo com Tony Abbot, a primeira coisa que o embaixador russo na Austrália fez foi “culpar a Ucrânia”, afirmando que “não se tratou de um acidente, mas sim de um crime”.
A queda do Boeing 777 na quinta-feira causou a morte das 298 pessoas que iam a bordo, das quais 28 eram australianas.
Entretanto o primeiro-ministro britânico convocou para hoje uma reunião do Governo para discutir a crise causada pela queda do avião malaio no leste da Ucrânia.
Pelo menos nove britânicos iam a bordo do avião
“Estou chocado e triste com a queda do avião da Malásia", afirmou David Cameron na quinta-feira, através do Twitter.
O aparelho, um Boeing-777, fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur e desapareceu dos radares da Ucrânia a uma altitude de 10.000 metros.
O aparelho perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, e palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.
Os serviços secretos norte-americanos avançaram “acreditar fortemente” que o avião foi abatido por um míssil terra-ar, de origem ainda desconhecida.
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