Açoriano Oriental
Presidente do Governo apela à confiança dos empresários
Na cerimónia de apresentação da revista “As 100 Maiores Empresas dos Açores 2009”, Carlos César defendeu que há razões para os empresários regionais terem “confiança”
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Autor: Olímpia Granada
A cerimónia de apresentação da revista “As 100 Maiores Empresas dos Açores 2009”, e da entrega dos galardões correspondentes aos prémios atribuídos pelo júri desta publicação da Açormedia (ler caixas), decorreu este ano sob o signo da coincidência de datas. Por um lado, aquela que resulta da única revista de natureza económica editada e produzida na Região assinalar 25 anos de publicação, precisamente no mesmo ano em que o Açoriano Oriental - título detido pela Açormedia, empresa do Grupo Controlinveste -, está a festejar o seu 175º aniversário. Por outro lado, a cerimónia que reuniu ontem ao final da tarde numa sala do Hotel Açores Atlântico parte significativa dos empresários açorianos, além do secretário regional da Economia, Vasco Cordeiro, deputados de vários partidos e representantes de diversos organismos e entidades, acontece também na semana em que se assinala, em mais de 120 países a Semana Global do Empreendedorismo. De resto, parte das páginas desta revista são dedicadas a isso mesmo e à capacidade de inovação empresarial, enquanto motor de desenvolvimento. E ainda no que respeita a coincidência de datas, o director editorial da Açormedia, Paulo Simões, fez notar que curiosamente há um quarto de século o País era sujeito a uma intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI), que hoje tanto se teme em resultado do défice e da dívida externa nacional. Tempos de crise que, muito provavelmente com as medidas de austeridade, ao abrigo do Plano de Austeridade e Crescimento (PEC), inscritas no próximo Orçamento de Estado terão a recessão económica como consequência, previu Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto e orador convidado. O presidente do Governo reconheceu que os próximos tempos serão difíceis, mas defendeu que “é preciso ter confiança, uma confiança que não é infundada”. Advogando que para tanto “é preciso conhecer os Açores positivos”, Carlos César - apesar do resultado líquido obtido pelo conjunto das “100 Maiores” ter descido em 2009 relativamente ao ano anterior, conforme revelam os dados recolhidos pela revista -, elencou as razões para tanto: uma dívida directa de 10% do PIB, uma pressão fiscal menor do que noutras regiões do País e a taxa de desemprego mais baixa a nível nacional, entre outras. E em vésperas do debate do Plano e Orçamento da Região para 2011, o chefe do Executivo aproveitou para dizer aos empresários que o sistema de incentivos regionais será mais favorável já no primeiro trimestre do próximo ano e que irão manter-se os apoios ao financiamento com a abertura de novas linhas de crédito.Tudo, quis sublinhar, porque a Região fez uma boa gestão que lhe permite ter “reservas” e manter os níveis de investimento público.
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