Autor: lusa
Em declarações à Lusa, Manuel Frexes, afirmou que “isto serve para evitar aquilo que aconteceu nas últimas eleições”, acrescentando que “é uma forma de fortalecer a liderança e o partido”.
“No PSD há quem diga que o sistema de eleição directa está a desagregar o partido. Eu acho que não, acho que o sistema de um homem, um voto, é o mais democrático e universal e devolve a decisão às origens”, referiu o presidente da Câmara do Fundão.
Para Manuel Frexes “as próximas eleições directas regem-se pelas normas vigentes e não se mudam as regras a meio do jogo”, pelo que “os estatutos, no caso de virem a ser alterados e consagrarem essa regra, aplicar-se-ão em futuras eleições”.
“Não seria ético aplicar alterações estatutárias nestas directas de dia 26 de março”, reforçou.
Manuel Frexes falava à Lusa à margem da preparação do quinto Congresso Nacional dos Autarcas Social Democratas (ASD), que decorre hoje no Porto, na Fundação Engenheiro António de Almeida, a partir das 15h00, para eleger os novos órgãos para os próximos quatro anos.
O autarca do Fundão recandidata-se à presidência da Comissão Política Nacional, sendo António Capucho, presidente da Câmara de Cascais, o candidato ao Conselho Nacional.
Berta Cabral, autarca de Ponta Delgada, lidera a lista ao Conselho de Jurisdição e Fernando Campos, presidente da Câmara de Boticas, é o primeiro nome para a Mesa do Congresso.
“Durante o encontro vai ser prestada homenagem a personalidades que, desde a fundação dos ASD, se destacaram no desempenho das funções de autarca, em altos cargos de chefia do Governo ou na liderança do PSD”, referiu Manuel Frexes.
Entre os homenageados está a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, que encerrará o congresso dos ASD, às 19h00.