Açoriano Oriental
Óbito/José Pracana
Presidente da República lembra empenho na preservação e divulgação do fado
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou hoje condolências à família do guitarrista José Pracana, lembrando o seu empenho na preservação e divulgação do fado.
Presidente da República lembra empenho na preservação e divulgação do fado

Autor: Lusa/AO Online

 

"Apresento as minhas condolências à família de José Pracana. Guitarrista, acompanhou muitos dos mais destacados fadistas, incluindo Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro. Mas José Pracana foi também cantor, reivindicando sempre o estatuto de «amador», e um dos mais ativos divulgadores do fado", lê-se numa nota divulgada na página da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que é também "graças ao seu empenho" que existem "inúmeras reedições, remasterizações, edições em livro e séries televisivas, documentos que preservam esta forma musical que acabaria por ser reconhecida como Património Imaterial da Humanidade".

O guitarrista açoriano José Pracana, que tocou vários anos com fadistas como Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro, morreu na segunda-feira, aos 70 anos, na ilha de São Miguel, nos Açores, vítima de doença prolongada, informou um amigo da família.

José Pracana nasceu a 18 de março de 1946 em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

Segundo a página online do Museu do Fado, José Pracana iniciou em 1964 a sua carreira como guitarrista amador, tendo acompanhado assiduamente os fadistas Alfredo Marceneiro, Vicente da Câmara, Carlos Zel, entre outros.

Entre 1969 e 1972, José Pracana dirigiu o "Arreda", em Cascais, um projeto que abandonou para ingressar na TAP.

José Pracana foi autor de programas alusivos ao fado para a RTP, entre eles "Vamos aos Fados", em 1976, e "Silêncio que se vai contar o Fado", em 1992.

Em 2005 recebeu o prémio Amália Rodrigues na categoria de Fado Amador.

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