Açoriano Oriental
Portugueses vão gastar menos no Natal e Passagem de Ano
Os portugueses estão pessimistas e vão gastar menos com o Natal e a Passagem de Ano, este as são as conclusões 15ª edição do Xmas Survey, estudo anual da consultora Deloitte que analisa as intenções de compra dos consumidores.
Portugueses vão gastar menos no Natal e Passagem de Ano

Autor: Ana Carvalho Melo

A diminuição do orçamento disponível devido à maior carga fiscal (65 por cento), assim como o clima económico e a previsão de que este piore (65 por cento) são as duas grandes razões apontadas, neste estudo.


O estudo abrange 18 países europeus e África do Sul, tendo sido inquiridos um total de 18.587 consumidores, entre a segunda e terceira semana de setembro, sobre as suas intenções e planos de gastos em presentes, alimentação e lazer.


Em Portugal, a perceção sobre a economia continua pessimista, com 83 por cento dos inquiridos a admitirem que a conjuntura é negativa – um valor bastante acima da média do total dos inquiridos em todos países que se situa nos 55 por cento, de acordo com os dados do Xmas Survey 2012.


Esta perspetiva reflete-se também no poder de compra dos portugueses, com 68 por cento a afirmar que o seu orçamento para compras irá diminuir este ano face ao ano passado. Em relação a 2013, 55 por cento diz que o seu poder de compra vai deteriorar-se, um valor mais elevado que a média europeia, balizada nos 34 por cento.

Apesar de, este ano, 49 por cento dos portugueses afirmarem que vão comprar presentes para menos pessoas, as crianças terão um lugar de destaque, com mais de metade do orçamento disponível a estar cativo para a compra de presentes para os mais novos.


De forma geral, para os portugueses os presentes mais desejados em 2012 são dinheiro (58 por cento) e livros (51 por cento), seguidos de vestuário e calçado (44 por cento) e de viagens (43 por cento). Apesar disso, os portugueses confessam que, em termos de intenção de compra, os livros lideram a tabela (48 por cento), seguidos do vestuário e calçado (36 por cento) e dos tradicionais chocolates (31 por cento).

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