Açoriano Oriental
Portugueses produziram mais lixo em 2014
Os portugueses produziram mais lixo em 2014, totalizando 4,5 milhões de toneladas, ou 1,24 quilogramas diários por habitante, e inverteram a tendência de descida registada desde 2010.
Portugueses produziram mais lixo em 2014

Autor: Lusa/AO online

 

Em 2014, a produção total de resíduos urbanos em Portugal continental foi de 4,5 milhões de toneladas, "o que corresponde a uma capitação anual de 452 quilogramas (habitante por ano), ou seja, uma produção diária de 1,24 quilogramas por habitante", segundo o Relatório Estado do Ambiente 2015.

O trabalho elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) refere que aqueles números representam "um aumento de cerca de 2,5%, no total, e 3%, em capitação, em relação ao ano anterior, invertendo-se a tendência que se verificava desde 2010".

Continua a ser a região de Lisboa e Vale do Tejo a produzir mais lixo (37% do total), seguida do norte (33%), mas são os habitantes do Algarve e Alentejo que apresentam maiores quantidades de resíduos por habitante, atingindo o primeiro 764 quilogramas por ano por habitante, mais 20 quilogramas que em 2013, e o segundo 562 quilogramas, mais 18 quilogramas.

Do total de resíduos urbanos, somente 13,6% resultaram de recolha seletiva, que aumentou ligeiramente na comparação com o ano anterior (era 13%), ou seja, atingiu 62 quilogramas anuais por habitante.

É no Algarve que se regista a maior percentagem de recolha seletiva, com 23,3% do total de resíduos recolhidos.

A quantidade de lixo depositado diretamente em aterro tem descido, e em 2014 caiu 42% na comparação com 2010 e 1,4% na relação com 2013, refere a APA.

Tendência inversa seguiu o encaminhamento para tratamento mecânico e biológico (TMB) que "tem vindo a aumentar consistentemente", duplicando face à situação de 2010, e chegando aos 19% do total.

Ao aterro e TMB juntam-se os restantes destinos para o lixo urbano - 19% do total foi para valorização energética, 9% para valorização material, 9% para tratamento mecânico e 2% para valorização orgânica.

Em 2014, foram depositadas em aterro 1,2 milhões de toneladas de resíduos urbanos biodegradáveis, o que representa uma ligeira redução (0,4%) na comparação com 2013.

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