Autor: Lusa/AO Online
“Sendo eu ligado às empresas, pretendo transmitir uma sensibilidade do tecido empresarial para que a Universidade dos Açores também possa ter a capacidade de responder aos desafios com que todos nós estamos confrontados face ao desenvolvimento económico dos Açores”, afirmou José Brás.
O empresário é responsável por uma dos maiores grupos económicos dos Açores, o grupo Finançor, e foi eleito no último Conselho Geral como o quarto elemento externo, na sequência da saída de Madruga da Costa.
Outros dos potenciais candidatos a presidente do Conselho Geral eram os conselheiros externos Gualter Furtado, presidente do Novo Banco dos Açores, José António Resendes, gestor, e César Malheiro, da Portugal Telecom.
De acordo com os estatutos, o presidente do Conselho Geral só pode ser eleito do grupo de externos.
José Brás apontou que “não há uma verdadeira relação” entre a academia açoriana e o tecido empresarial e, nessa perspetiva, defende ser necessário que cada setor da sociedade possa cooperar com os restantes, por forma a evitar que se aposte em cursos na academia açoriana que depois não têm saída prática.
O presidente do Conselho Geral da academia açoriana frisou querer ver refletidos o valor dos conhecimentos da academia açoriana na economia açoriana.
Entre outras funções, cabe ao Conselho Geral aprovar as linhas gerais de orientação da universidade nos planos científico, pedagógico, financeiro e patrimonial, definir metas e objetivos de gestão, em termos de resultados, e acompanhar a gestão no que respeita ao cumprimento destes requisitos.
Este órgão emite ainda normas gerais sobre a gestão administrativa e financeira da universidade e aprova o relatório anual e as contas, elaborados sob a responsabilidade do reitor, entre outras funções.