Açoriano Oriental
Ponta Delgada vai avançar com candidatura para regeneração urbana
O presidente da Câmara de Ponta Delgada afirmou que a autarquia está em condições de apresentar uma candidatura no âmbito do programa de regeneração urbana, mas a oposição considerou que os prazos demonstram "incapacidade de gestão".
Ponta Delgada vai avançar com candidatura para regeneração urbana

Autor: Lusa/AO online

"Temos já uma candidatura pronta, temos todos os instrumentos jurídicos e de planeamento realizados, comunicados e publicados", disse à agência Lusa José Manuel Bolieiro, após a reunião do executivo municipal.

A matéria sobre a regeneração urbana foi suscitada pela vereadora socialista Sónia Nicolau, que perguntou ao presidente da autarquia, eleito pelo PSD, quando é que Ponta Delgada iria ter um plano desta natureza.

"A linha cronológica de toda esta situação só atesta incapacidade de gestão para a parte de revitalização e regeneração urbana que Ponta Delgada precisa", considerou Sónia Nicolau, acrescentando que o autarca sabia da necessidade de ter um plano de regeneração urbana desde dezembro de 2014.

José Manuel Bolieiro esclareceu que "tudo foi tratado a tempo e a horas", garantindo que a autarquia tem um projeto para candidatar, destinado a uma freguesia urbana e estimado em mais de dois milhões de euros, embora não tenha dado mais pormenores.

Para a oposição, primeiro deveria ocorrer a apresentação do plano aos munícipes, para que estes pudessem emitir opiniões ou sugestões, e só depois candidatar o projeto.

Na reunião foi também revelado que o município vai dispor de um plano interno de igualdade até ao final do ano, um documento que segundo a vereadora Fátima Ponte vai resultar de um inquérito a todos os funcionários.

Fátima Ponte explicou que este plano "não é urgente" e servirá para definir e acompanhar as políticas relativas à temática da igualdade dentro da autarquia.

Os vereadores socialistas destacaram que a Câmara aguarda "há mais de um ano" pelo plano, dado que José Manuel Bolieiro "anunciou a intenção de criar o documento em maio de 2015".

Sónia Nicolau propôs que fosse criada uma conselheira da igualdade, figura que considerou essencial para acompanhar, entre outras coisas, "todas as ações do município nas questões relacionadas com a igualdade de género".

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