Autor: LUSA/AO online
"Pretende-se marcar a diferença no setor, no entanto enquadrado [o plano municipal] pela região, estando envolvidos nesse motor de desenvolvimento para os Açores e não isolados na ilha”, declarou José Manuel Bolieiro, adiantando que o documento contempla o período 2017-2021.
O autarca, que falava aos jornalistas em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, após a apresentação do documento, sublinhou que as orientações do plano são “compatíveis com o planeamento regional, estimulando revisões futuras em conformidade com a modernidade”.
O Governo Regional apresentou em 2016 um Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores, do qual emanam quatro eixos estratégicos para o destino que assentam na qualificação do destino, sua sustentabilidade, eficácia da promoção e eficiência nas acessibilidades.
José Manuel Bolieiro afirmou que o Plano de Desenvolvimento Turístico de Ponta Delgada pretende definir “orientações estratégicas que sejam boas para fundamentar decisões” do município, para “potenciar as decisões regionais” e ser uma “boa orientação definidora do investimento privado”.
O autarca disse ainda que “muitos dos pontos” do documento “são já realizações”, embora haja “muito para fazer”, adiantando estarem já enquadrados um conjunto de investimentos a realizar pelo município.
“O que importa agora é dar orientações para o futuro investimento municipal que se enquadre, dê continuidade e coerência a este percurso, também no quadro do investimento regional e privado”, referiu José Manuel Bolieiro, que é recandidato à câmara nas eleições autárquicas de 01 de outubro.
O responsável gostaria de ver concretizado no âmbito do documento a “valorização do investimento turístico” com preservação da natureza, bem como a “identidade citadina do povo, com o elemento religioso como uma vantagem significativa”, a par da criação de outros eventos-âncora como os já existentes Tremor, Walk&Talk, PDL White Ocean.
O Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico de Ponta Delgada prevê produtos estratégicos como o turismo de natureza, do mar, religioso, cultural e urbano, contemplando projetos como a requalificação da Praça Gonçalo Velho (onde está o monumento das Portas da Cidade) e a expansão da avenida marginal Infante D. Henrique.
O documento contempla também a requalificação da frente marítima do Pópulo, um museu do mar, o aproveitamento da cultura baleeira do concelho para fins museológicos, a criação de recifes artificiais, a valorização da gruta do Carvão e a criação de um cartaz de eventos.
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