Açoriano Oriental
Transportes aéreos
Pilotos da SATA Internacional cumprem greve de 30 minutos
Os pilotos da SATA Internacional cumprem esta sexta-feira uma paralisação de 30 minutos no início das escalas, num protesto contra a administração da transportadora aérea açoriana que já provocou atrasos nas partidas de três voos realizados esta manhã.
 Pilotos da SATA Internacional cumprem greve de 30 minutos

Autor: Lusa / AO online
Na origem da greve, segundo o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), está a "ausência de um pedido formal de desculpas" pela administração da empresa, que colocou a 18 de Dezembro uma carta de repreensão aos pilotos na parte pública do portal da Direcção de Operações de Voo.

Na sequência deste protesto, o porta-voz da SATA, José Gamboa, confirmou à Lusa que, "dos quatro voos realizados (esta manhã) pela SATA Internacional, três partiram com atraso de 30 minutos".

"Os atrasos verificaram-se nas ligações Lisboa/Funchal/Lisboa e Lisboa/Terceira", afirmou José Gamboa, acrescentando que "o voo Funchal/Arlanda (Suécia) saiu no horário".

José Gamboa salientou ainda que "estão previstos para hoje 17 voos da SATA Internacional, que vão transportar cerca de dois mil passageiros".

O SPAC justificou esta paralisação de 30 minutos no início de cada escala com o facto de a administração da SATA "não ter respondido ao que os pilotos pediram".

"Na sequência de uma incidência operacional, os pilotos foram surpreendidos pela publicação, em área de acesso não condicionado, de uma nota do Conselho de Administração de teor manifestamente deselegante e ofensivo para o conjunto dos pilotos", referiu o sindicato quando anunciou a forma de protesto.

Na origem desta questão está a aterragem com forte impacto no solo ('hard landing') ocorrida a 04 de Agosto em Ponta Delgada.

Segundo o porta-voz da SATA, trata-se de uma greve "inapropriada", alegando que a administração da empresa sempre se mostrou disponível para explicar o que estava relacionado com o que os pilotos acham não ter sido o mais correcto.

"É uma mera questão interna e a causa que os pilotos invocam para a greve é um acto normal de gestão de uma empresa", sublinhou José Gamboa.
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