Autor: Lusa/AO Online
Até ao momento, acrescenta PGR em comunicado, ainda não foram constituídos arguidos.
"Em causa estão factos relacionados com a subconcessão dos Estaleiros de Viana e a venda do Navio Atlântida", diz a nota.
As diligências de hoje ocorreram em Viana do Castelo, Porto, Lisboa, Aveiro e Torres Vedras, segundo a PGR, que alude a buscas no Ministério da Defesa Nacional(MDN) e na Empordef, a 'holding' estatal para as indústrias da Defesa.
Na operação Atlantis participam cinco magistrados do Ministério Público e quatro magistrados judiciais.
A investigação, explica a PGR, está relacionada com "suspeitas da prática dos crimes de administração danosa, corrupção e participação económica em negócio".
O comunicado surge pouco depois de a Polícia Judiciária ter anunciado a realização das buscas e ter adiantado que a operação, com o nome de código Atlantis, está a ser conduzida pela sua Unidade Nacional de Combate à Corrupção, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Contactada pela Lusa, fonte do gabinete do ministro da Defesa confirmou a realização de buscas nas instalações do ministério, no Restelo.
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