Açoriano Oriental
PCP aplaude promulgação da Lei das Uniões de Facto
O PCP regozijou-se hoje com a promulgação do diploma que altera a Lei das Uniões de Facto, por a nova legislação acabar com a "desproteção" dos seus membros em caso de morte ou arrendamento de habitação comum.

Autor: Lusa/AO Online

O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou o diploma que altera a Lei das Uniões de Facto, embora voltando a sublinhar que o ato de promulgar "não significa uma adesão" do chefe de Estado à totalidade das soluções consagradas, segundo uma nota hoje divulgada no portal da Presidência.

Numa reação à agência Lusa, o deputado do PCP João Oliveira sustentou que a nova legislação representa "um avanço profundamente positivo", já que "permite ultrapassar muitos problemas", como a "desproteção dos membros das uniões de facto" em caso de arrendamento de habitação ou pagamento de pensões de sobrevivência ou de morte.

O deputado considerou ainda "legítimo que o Presidente da República", apesar de ter promulgado o diploma, "tenha a sua opinião [divergente] e a manifeste".

Em votação final global, o diploma foi aprovado, no ano passado, com os votos favoráveis de PS, BE, PCP e PEV e contra de PSD, CDS-PP e de uma deputada eleita pelo PS.

A 24 de agosto de 2009, Cavaco Silva tinha vetado a primeira versão da legislação, devolvendo-a à Assembleia da República com uma mensagem na qual explicava os fundamentos da sua decisão.

Na altura, as reservas prendiam-se com "a necessidade de ponderar a norma relativa ao regime das relações patrimoniais" e com a "inoportunidade de se proceder a uma alteração do regime jurídico em final de legislatura, não permitindo o debate que a importância do tema exigia".

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