Autor: Lusa/AO Online
A isenção destas taxas é uma das medidas que o executivo açoriano (socialista) anunciou para a ilha Terceira, para compensar o impacto da saída da maioria do contingente norte-americano da base das Lajes.
A medida recebeu o apoio de todos os cinco partidos da oposição que, no entanto, aproveitaram este debate para questionar que "expetativas" tem o executivo em relação à atração de investimento privado para a Terceira nos próximos cinco anos, insistindo, sobretudo, em saber que resultados tem a SDEA para apresentar.
A oposição sublinhou que a SDEA foi criada há dois anos, justamente, com o objetivo de promover a região junto de investidores privados e conseguir investimentos para as ilhas.
“Se não há trabalho feito pela SDEA […] qualquer taxa vezes zero será zero na mesma”, disse a deputada do CDS-PP Graça Silveira.
O vice-presidente do executivo açoriano afirmou que a medida hoje aprovada é uma das muitas que o executivo propõe para revitalizar a economia da Terceira e responder à questão das Lajes.
A "intensidade" e "rapidez" da sua eficácia não depende, assim, do executivo açoriano, mas de serem também tomadas “medidas concretas” por parte de outras entidades, sobretudo o Governo da República, acrescentou Sérgio Ávila, que disse que o contributo de Lisboa não pode ser apenas fazer "estudos sobre estudos".
O vice-presidente do executivo regional afirmou ainda que cabe ao Governo dos Açores criar as condições para tornar o investimento mais atrativo e não substituir-se às empresas, anunciando investimentos privados.
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