Autor: LUSA/AO online
"A convite dos chefes de Estado e dos episcopados locais, o papa vai realizar uma viagem pastoral a África, de 25 a 27 de novembro ao Quénia, de 27 a 29 de novembro ao Uganda, e à República Centro-Africana a 29 e 30", afirmou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
As duas últimas etapas da visita já eram conhecidas, mas a do Quénia ainda não tinha sido anunciada, mesmo se Francisco tinha, em várias ocasiões, manifestado vontade de se deslocar ao país.
Desde que foi eleito, em março de 2013, o papa já visitou países asiáticos, da América Latina e europeus, mas ainda não se deslocou a África.
Estes três países, dois anglofónos e um francófono, têm importantes comunidades católicas e vivem situações de tensão civil sangrentas.
O Quénia está na primeira linha da luta contra as milícias 'shebab' na Somália, que multiplicaram os ataques mortíferos no país, desde que o exército queniano entrou na Somália em outubro de 2011 para combater os milicianos.
No Uganda, outro país sob a ameaça dos 'shebab' somalianos, Jorge Bergoglio deverá comemorar a canonização dos primeiros santos africanos - 22 jovens mortos em 1878 - pelo papa Paulo VI em 1964.
Na República Centro-Africana, Francisco vai encontrar a antiga colónia francesa, um dos países mais pobres do mundo, na pior crise desde a independência em 1960, onde o derrube, em março de 2013, do Presidente François Bozizé pela coligação predominantemente muçulmana Sélèka desencadeou assassínios em massa entre comunidades muçulmanas e cristãs em 2013 e no ano passado.
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