Autor: Lusa/AO online
“Onde estão hoje um Adenauer, um Schuman? Após duas guerras fundaram a União Europeia”, recordou perante os jornalistas no avião onde viajou do México para o Vaticano.
“A Europa tem uma tal força, uma tal cultura, que não deve ser delapidada. Deve ser feito tudo para que siga em frente”, assinalou, quando a Europa se confronta desde há dois anos com muitas dúvidas e numerosos desafios que a dividem, desde a crise da dívida à gestão do fluxo de refugiados.
No avião, o papa insistiu na indispensável “refundação” do projeto global europeu.
A Europa “não deve ser a avó mas ser antes mãe” de novo, referiu. O papa indicou que receberá o prémio em maio, mas no Vaticano, e que o fará “pela Europa”.
O prémio Carlos Magno, atribuído anualmente pela cidade alemã de Aachen (Aix-La-Chapelle), recompensa uma personalidade que se comprometeu em favor da Europa e da sua reunificação.