Autor: Lusa/AO online
Numa curta homília improvisada, o papa opôs este gesto de "fraternidade" ao "gesto de guerra, de destruição" cometido na terça-feira em Bruxelas, onde dois atentados fizeram 31 mortos e 300 feridos.
"Por trás deste gesto, há fabricantes, comerciantes de armas, que querem sangue, não a paz, que querem a guerra, não a fraternidade”, criticou.
"Nós somos diferentes, temos diferentes culturas e religiões, mas nós somos irmãos e queremos viver em paz, e este é o gesto que faço com vocês", disse o papa Francisco, antes de pedir a centenas de requerentes de asilo para trocarem "um gesto de fraternidade".
O papa argentino tem multiplicado, ao longo de vários meses, pedidos firmes, dirigidos em particular aos países europeus, para que abram as suas fronteiras aos refugiados e lutem contra qualquer tipo de xenofobia.